Nesta segunda-feira (26), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou em vídeo que em breve irá estourar uma “falsa acusação” contra alguém que é próximo a ele. Em sua fala, o presidente não especificou quem seria a pessoa.

Além disso, no vídeo, o presidente ataca a mídia mais uma vez e diz que os planos da mídia de tentar fazer uma "campanha pesada" contra ele e a sua família não iria adiantar: "não adianta fazer essa campanha pesada contra a minha pessoa, contra a minha família".

Ele disse que além da família, a mídia também queria atacar pessoas que estão ao seu lado.

Foi neste momento que o presidente mencionou que havia um problema a ser estourado envolvendo alguém próximo: "e, agora, contra quem está do meu lado também, porque está para estourar um problema também...". Em seguida, Bolsonaro se corrigiu e disse que não se tratava de um problema, mas de uma "falsa acusação": "problema, não, uma falsa acusação de uma pessoa importante que está do meu lado". Ainda no vídeo, Bolsonaro afirma que irá vencer o que ele chamou de batalha: "nós vamos ganhar essa batalha".

Afirmações polêmicas

Recentemente, o presidente tem causado polêmicas. Com a situação alarmante na Amazônia, o presidente acabou gerando críticas ao fazer algumas declarações públicas. Na semana passada, Bolsonaro chegou a culpar as ONGs pelos incêndios que estão assolando a Amazônia, e tal fala acabou gerando uma repercussão negativa não só no país como em várias partes do mundo.

A situação crítica da Amazônia tem despertado o interesse de várias lideranças internacionais, como as que fazem parte do G7 (grupo das 7 maiores economias do mundo). O presidente da França, Emmanuel Macron, convocou na semana passada uma reunião de emergência para discutir a respeito da situação da Amazônia. Neste último final de semana, os países do G7 decidiram oferecer uma ajuda para o combate dos incêndios no valor de 20 milhões de euros, equivalente a cerca de R$ 91 milhões.

O presidente Bolsonaro, por sua vez, não acatou a sugestão do presidente francês de forma pacifica e questionou quais seriam os reais interesses por trás dessa ajuda internacional. Até o momento o presidente ainda não confirmou se vai aceitar a ajuda dos países ricos.

Ainda nesta segunda-feira, no Twitter, Bolsonaro criticou o presidente Macron e disse que o Brasil não era uma “colônia” nem “terra de ninguém”: "não podemos aceitar que um presidente, Macron, dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia, nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma 'aliança' dos países do G7 para 'salvar' a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém".