Durante pandemia do novo coronavírus no Brasil, muitas coisas tiveram que receber modificações. Em meio à quarentena, muitas universidades e até mesmo escolas públicas deixaram de funcionar, tendo em vista o alto risco de contágio do vírus nas salas de aula.
Diante disso, muitas aulas que eram presenciais passaram a ser online. Para que os alunos não perdessem parte do ano letivo por conta da pandemia, muitos professores continuam usando o tempo das aulas em dias semanais para aplicar as disciplinas pela internet. Assim como as aulas, as provas também irão ser pelas redes sociais, já que ainda não há uma previsão para a retomada das atividades profissionais no Brasil.
Referente a essa nova forma didática, o alemão Andreas Schleicher, de 55 anos, diretor de Educação da OCDE e principal responsável pelo relatório PISA, informou que a educação irá ficar restrita nesse período de pandemia. “Professores terão que mudar seu jeito de ensinar depois da quarentena”, entende Schleicher.
Schleicher entende que as salas de aulas é um ambiente propício para reunir alunos, onde cada um pode tirar suas dúvidas referente a dúvidas de uma determinada disciplina. Pelo fato das aulas serem online, muitos alunos perderam o contato com o professor de tirar dúvidas. “Ali veem outra forma de pensar, de agir e até de anda", comentou Schleicher.
Atividades profissionais
Além do novo coronavírus acarretar em problemas relacionados à educação, a doença também está afetando alguns trabalhadores que exercem suas respectivas funções trabalhistas.
Para evitar que muitas pessoas sejam demitidos ou até mesmo com salários suspensos, muitas empresas adotaram o "home office", que seria a forma de exercer atividades profissionais dentro de casa. Apesar da residência não ser um ambiente propício para o trabalho, essa foi uma forma encontrada para que o trabalho não deixe de acontecer.
Previsão de retomada
Pelo fato de ainda não haver métodos eficientes para coibir o contágio do novo coronavírus, medidas de isolamento social irão continuar sendo adotadas até que uma forma mais eficiente surja.
No início da pandemia, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), informou que a quarentena não iria passar até o final do mês de abril.
Na época, Bolsonaro ainda chegou a comparar o novo coronavírus com uma simples "gripezinha" e "resfriadinho". De acordo com informações de especialistas na área da saúde, a quarentena irá se estender por mais alguns meses, tendo em vista o alto número de doentes no país.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, nesse período de quarentena foram registrados 3.330 mortes e mais de 50 mil casos confirmados da doença.