O atual ministro da Saúde, Nelson Teich, defendeu o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) após ser hostilizado por alguns parlamentares e ainda argumentou sobre a pandemia do novo coronavírus durante uma entrevista realizada nesta quarta-feira (29).

De acordo com informações, Teich entende que Bolsonaro está fazendo um bom trabalho referente o coronavírus, onde o ministro disse que o presidente está fazendo o possível e o impossível para que menos pessoas sejam vitimadas com a doença. Teich ainda informou que Bolsonaro está ''preocupado com as pessoas e com a sociedade" durante esse período de proliferação do vírus.

Questionado por alguns repórteres durante a entrevista sobre a duração da doença no Brasil, Teich afirmou que ainda não é possível estipular um prazo, tendo em vista que a doença continua avançando no território nacional e deixando muitas vítimas.

Nelson Teich entrou recentemente no governo após o presidente exonerar o médico Luiz Henrique Mandetta, que ocupava o cargo de ministro da Saúde. Informações apontam que Bolsonaro não estava contente com a forma do ministro se posicionar sobre o isolamento social. Mandetta se posicionava contra a retomada das atividades profissionais, enquanto o presidente dizia que os trabalhos deveriam retornar para que a economia não sofra com a paralisação das atividades profissionais.

Coronavírus e mortes

Mortes estão sendo registradas diariamente no país. Nas últimas horas, o Brasil superou o número de mortes comparado com a China. O Ministério Mundial da Saúde atualiza os números sobre os vitimados da doença. De acordo com informações, até o presente momento, foram registrados 5.511 óbitos e 79.361 casos confirmados.

A prevenção, de acordo com profissionais da área da Saúde, continua sendo a maneira mais eficaz para combater o vírus, tendo em vista que ainda não foi elaborado medicamentos para coibir o contágio da doença.

Muitos prefeitos estão impondo medidas para que a pandemia não se prolifere nos respectivos estados. No Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella informou que será obrigatório o uso das máscaras cirúrgicas nas ruas.

Também não serão permitidas nos transportes públicos pessoas que não estiverem devidamente equipadas. Aquelas pessoas que descumprirem com as normas poderão ser penalizadas com multas e até mesmo com prisões. Pelo fato do decreto ser recém-criado, ainda não teve dados precisos de quantas pessoas foram multadas por não usarem as máscaras cirúrgicas.