Sara Geromini, que é a porta-voz do "300 de Brasília", participou de uma entrevista à BBC News Brasil. A ativista contou sobre o grupo que pertence e negou qualquer ato ilegal.
Ela contou que membros do grupo portam armas de fogo no acampamento a favor do presidente da República. Geromini ficou bastante conhecida na mídia por ser uma ex-feminista. Atualmente, ela tem um canal no YouTube e argumenta a respeito dos problemas relacionados à política no país.
Em defesa, Geromini informou que as armas são usadas para a "proteção" dos envolvidos na atividade a favor do chefe do executivo.
"Em nosso grupo, existem membros que são CACs (sigla para Colecionador, Atirador e Caçador), outros que possuem armas devidamente registradas nos órgãos competentes. Essas armas servem para a proteção dos próprios membros do acampamento e nada têm a ver com nossa militância", disse a ativista durante a entrevista.
A porta-voz negou qualquer envolvimento do grupo com a milícia e também disse que não foi cogitada a possibilidade de invasão ao Congresso Nacional ou ao STF (Supremo Tribunal Federal).
De acordo com informações a respeito do grupo "300 de Brasília", a ativista foi a primeira pessoa que argumentou sobre a presença de armas de fogo durante atos a favor ao chefe do executivo.
Durante a entrevista, Sara Geromini informou que todos os atos realizados pelo grupo são legalmente válidos.
O grupo bolsonarista vem sendo investigado, tendo em vista os atos radicais praticado pelos membros durante manifestações.
Sobre o caso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não se posicionou a respeito.
Governo e medidas sobre vírus
O presidente Bolsonaro voltou a argumentar a respeito do coronavírus no Brasil nesta última segunda-feira (11).
Bolsonaro informou novamente que cerca de 70% da população irá ser infectada com a doença. O percentual é apresentado pelo presidente como um número inevitável e um argumento contra medidas de isolamento social.
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