Pesquisa realizada pelA DataPoder360 mostra um crescimento na aprovação do Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No último levantamento ele estava com 40% e agora subiu para 43%. A desaprovação caiu de 47% para 46%.
Há um mês, o governo estava com uma rejeição de 50% e com aprovação de 41%. Com a pesquisa realizada entre os dias 20 e 22 julho, a rejeição do governo Bolsonaro recuou e a aprovação foi para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Este salto positivo na avaliação do presidente, segundo o levantamento, se deve há alguns fatores, visto que o presidente Jair Bolsnaro evita falar com a imprensa e fazer ataques aos seus adversários e a integrantes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
Outro fato que fez ele ficar mais recluso foi por conta do isolamento causado pela Covid-19. Ele foi diagnosticado com o novo coronavírus em 7 de julho.
A pesquisa foi realizada pela DataPoder360, divisão de estudos e estatísticas do site Poder360. O levantamento foi feito por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Ao todo, foram 2.500 entrevistas, em 560 municípios, nos 27 estados.
Coronavírus
Novo teste do presidente Jair Bolsonaro indica que ele continua com coronavírus, conforme informou o Palácio do Planalto. Este é o terceiro teste com resultado positivo.
Nota divulgada pelo Planalto informa que o presidente segue em boa evolução de saúde e que ele está sendo acompanhado pela equipe médica da Presidência da República.
Foram analisados o sangue e material da boca do presidente. O Planalto não mostrou o exame.
Desde que testou positivo para Covid-19, Bolsonaro tem trabalhado na residência oficial do Palácio da Alvorada. Ele montou um escritório e tem assinado documentos por meio digital e participado de reuniões e cerimônias por videoconferência, uma vez que não esta comparecendo a eventos públicos.
O chefe do Executivo tem 65 anos e, segundo especialistas, está no grupo de risco, por conta da sua faixa etária.
Bolsonaro tira Bia Kicis da vice-liderança do governo
A vice-líder no governo no Congresso foi retirada da função, e o presidente Bolsonaro não deu motivos. A mudança foi feita após a deputada federal Bia Kicis ter votado contra a renovação do Fundeb.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.
Bia Kicis é conhecida como uma das principais aliadas do governo Bolsonaro. De acordo com a colunista da GloboNews Natuza Nery, a sua saída atende a integrantes do Centrão.
Bolsonaro e Congresso
Por meio das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que renova o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Ele declarou que o governo e Parlamento mostram maturidade e responsabilidade.
Durante uma transmissão ao vivo, o presidente afirmou que a votação foi unânime, e os poucos deputados que votaram contra tiveram os seus motivos. No primeiro turno da votação o texto foi aprovado por 499 votos a 7.
Entre os votos contrários estaba o da bolsonarista Bia Kicis. No segundo turno, foram 492 votos a 6, e novamente a parlamentar votou contra.
O Fundeb foi um fundo criado em 2007, ainda no governo Lula, e a previsão era para acabar neste ano, contudo, com a discussão no Congresso Nacional, ele foi renovado e vai a aumentar gradualmente a participação da União, subindo dos atuais 10% para 23%, em 2026.
A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) é uma das aliadas mais fiéis do presidente e foi a terceira deputada mais votada no DF nas eleições de 2018.