Como já é de costume, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou das suas tradicionais lives de quinta-feira neste dia 25 de março.

A conversa com os internautas acontece nas redes sociais do presidente. Na pauta: economia e pandemia.

Auxílio emergencial

O presidente começou a live celebrando as medidas do seu Governo, que, segundo ele, fizeram com que o Brasil sofresse menos os efeitos econômicos da pandemia que outros países e ainda citou o retorno do auxílio emergencial, que volta a ser pago em abril.

"O auxílio emergencial começa no início da semana que vem (...) começa o pagamento de mais quatro parcelas do auxílio emergencial, que já é o maior programa social do mundo, para atender exatamente aqueles que foram atingidos pela política do 'fique em casa' 'feche tudo'.

Então, o governo federal manteve viva a economia no ano passado e, mais ainda, entre outras medidas, fez com que o país, assim como o mundo todo tava previsto ter um PIB negativo, exceção da China, os demais países todos tiveram PIB negativo, e o Brasil foi o quarto que menos descreu. Então, obviamente, fruto de vários programas do governo voltados para o emprego", elogiou Bolsonaro.

O presidente também falou sobre outro programa importante para manutenção dos empregos, o BEM (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda). O programa é uma suspensão do contrato de trabalho com contrapartida do governo e empresários.

"O BEM, que é um benefício emergencial também, que permite acordos entre patrões e empregados, está na iminência de sair, ser publicado.

Vai atingir diretamente 11 milhões de pessoas, que poderão fazer acordos com seus patrões, fazendo com que seus empregos sejam mantidos."

Bolsonaro anunciou outra medida que irá beneficiar os aposentados.

"Nos próximos dias nós vamos antecipar a primeira parcela do pagamento do décimo terceiro salário dos aposentados e pensionistas do INSS", falou o presidente.

Novas críticas ao lockdown

Ainda na live, o presidente voltou a criticar o fechamento dos comércios como forma de evitar a disseminação do coronavírus.

“Um servidor público que trabalha na prefeitura, no estado ou aqui no executivo ficar em casa com o salário 'pingando' todo mês, não tem problema nenhum. Agora, se fosse ficar em casa sem salário, daí, obviamente essas pessoas, esses chefes do executivo, seriam pressionados pelos respectivos servidores, e com toda certeza as medidas seriam diferentes”, reclamou o presidente.

Bolsonaro voltou a rebater as críticas sobre a lentidão da vacinação no país

Bolsonaro citou vários países que estão tendo dificuldades em vacinar sua população, enquanto cerca de 6% dos brasileiros já foram imunizados.

“Então, problemas vários países têm, não é uma exclusividade do Brasil, que não é atraso. É a quantidade de vacina. O mundo todo quer. Alguns acham que comprar vacina é pegar um avião aqui e ir lá fora botar pra dentro e trazer pra cá. Não é assim. Não tem vacina dessa forma disponível no mercado. (...) daqui a três meses, aproximadamente, o Brasil deve começar a fabricar vacina”, prometeu Bolsonaro, segundo o qual o país passará a produzir o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que tem sido exportado para produção de doses.