Com o avanço contínuo do novo coronavírus, novas medidas estão sendo aplicadas no estado de São Paulo pelo atual governador, João Doria (PSDB).
De acordo com algumas informações fornecidas pelo G1, o objetivo de Doria é prolongar a quarentena por mais algumas semanas, tendo em vista que o vírus ainda continua vitimando milhares de pessoas no mundo, e em São Paulo foi registrado um baixo índice do isolamento social da população, que está em apenas 50%. Por isso, o governador deverá anunciar a prorrogação da quarentena, tendo em vista que o término estava previsto para o dia 22 de abril.
Atualmente, o estado de São Paulo é o mais atingido do Brasil pelo novo coronavírus. Últimas atualizações do Ministério da Saúde apontam que a cidade paulista registrou nesse período de quarentena cerca de 853 mortes provocadas pelo vírus e 11.568 casos confirmados de contaminação.
Apesar do número expressivo em mortes, autoridades governamentais de São Paulo foram uma das primeiras a declararem a quarentena, com intuito de deixar o máximo de pessoas em casa e evitar que o vírus vitimasse novas pessoas.
Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro é o segundo mais afetado com o coronavírus, registrando cerca de 317 mortes e quase 4 mil casos confirmados em razão da doença. Recentemente, pelas redes sociais, o atual governador do Rio, Wilson Witzel (PSL), declarou que havia sido contaminado com o novo coronavírus.
O governador gravou um vídeo e postou em seu Instagram, no qual relatou que já vinha apresentado os sintomas do vírus, fez os exames por recomendações médicas e o resultado deu positivo.
Presidente do Brasil e coronavírus
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também se posicionou a respeito das medidas envolvendo o novo coronavírus.
No início da proliferação da doença, Bolsonaro disse que o vírus era controlável e chegou a dar uma previsão de normalidade no país. Segundo palavras do próprio presidente, o Brasil iria retomar as atividades profissionais antes do fechamento do mês de abril.
Pelo fato do coronavírus continuar avançando, provavelmente o chefe do Executivo irá prolongar esse período de quarentena. Nesse período, foram registrados 1.952 mortes e 30.891 casos confirmados da doença.
