Segundo o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou, sua especialidade é matar. O então candidato à presidência da República, repetia aos quatro ventos que não entendia de Saúde, Economia, dentre outros temas.

O entendimento do candidato Bolsonaro era de que não precisaria entender de determinadas áreas, pois sua equipe seria composta de técnicos das áreas em que ele não era especialista.

Bolsonaro em grande parte não cumpriu sua promessa de campanha, já que parece que não dá ouvidos aos técnicos de seu Governo.

Um exemplo disso pode-ser visto no Ministério da Saúde, em que o mandatário se desentendeu com dois médicos, o presidente optou então por dar o comando da pasta da Saúde para um militar sem nenhuma experiência na área científica no momento da maior crise sanitária do país, em que a pandemia do novo coronavírus já deixou, até o momento, o triste saldo de 200 mil mortes.

Bolsonaro na manhã de sábado (9) deu mais uma mostra de sua falta de habilidade em fazer uma leitura sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo.

Parler

O mandatário convidou seus seguidores no Instagram a ingressarem na rede social Parler. O aplicativo foi retirado das plataformas Google.

O Parler é utilizado por grupos de direita que apoiam o presidente norte-americano Donald Trump. A rede social é tolerante à disseminação de Fake News.

O aplicativo foi suspenso da Google Play até que sejam resolvidos seus problemas que violam as políticas da loja de aplicativos do Google.

Enquanto o Parler permitir que seus usuários possam ameaçar autoridades e permitir que se façam planos para permitir marchas como a que aconteceu na última quarta-feira (6) nos Estados Unidos, que culminou com a tragédia ocorrida no Capitólio, a rede social estará banida do Google, informou a nota divulgada pelo Google.

Apple

Sem tomar atitude tão contundente quanto o Google, outra empresa gigante de Tecnologia também se pronunciou contra as atitudes permissivas do Parler. A Apple ficou apenas na ameaça de retirar a rede social de sua loja de aplicativos.

Desde 2019 que Jair Bolsonaro e seus filhos têm conta no Parler. A rede social é similar ao Twitter, porém com menos regulamentos para o seu uso.

Há pouca moderação para conteúdos com teor possivelmente ofensivo e também não há uma checagem de fatos.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) comemorou em seu Facebook no sábado (9) a notícia de que Donald Trump talvez irá criar sua própria rede social.

Trump foi banido das redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram, por ter incentivado a invasão ao Congresso dos Estados Unidos, além de disseminar fake news sobre o processo eleitoral do país.

Por diversas vezes, Trump afirmou que a eleição foi fraudada, mas nunca apresentou provas do que estava falando.

Outros membros do governo Bolsonaro que também demonstraram apoio ao presidente norte-americano que está em um deprimente final de mandato foram: Fabio Wajngarten, chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação) e Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, ambos apoiaram o presidente Donald Trump.

Justiça seja feita ao atual morador do Palácio da Alvorada. Não é só ele em seu governo que está desconectado com a realidade.