Mais um policial foi morto em uma ação violenta de criminosos. O caso aconteceu na tarde desse sábado (5) no Rio de Janeiro. Os policiais estavam destacados na Linha Amarela do metrô, na altura do viaduto da Avenida dos Democráticos, quando avistaram criminosos armados. Na intenção de fugir do flagrante, eles atiraram e mataram o soldado Daniel Henrique Mariotti. Daniel era casado com Camila e tinha um filho pequeno.
A viúva do soldado lamentou nas redes sociais a morte do marido e disse que o filho sentirá muita falta do pai. Ela postou a conversa de áudio que pai e filho tiveram no mesmo dia do crime.
"Papai está trabalhando. Papai só vai chegar de noite. Tá bom? A noite o papai deita com você aí. Tchau!", disse o policial no áudio. Ela postou também um vídeo em que o filho diz estar com saudades do pai. "Ele vivia atrás do papai quando ele estava trabalhando...fazia festa e abraçava papai quando chegava e agora? Ele está chamando e papai não volta nunca mais...Deus que dor", lamentou a viúva, na legenda.
Os seguidores de Camila se sensibilizaram com a postagem e solidarizaram: "Meu coração sangra em ver todo esse sofrimento. Não consegui dormir! Só pensava em vocês. Precisar de alguma coisa estou às ordens", escreveu uma amiga da família.
A morte do policial teve grande repercussão. Antes de saber que o policial havia morrido, o governador do estado disse que é preciso repensar estratégias para proteger a vida dos policiais.
"O policial está em estado grave, já tomei conhecimento, estava de moto. Ele foi vítima de arma de fogo, está se estudando o contexto de como a coisa aconteceu para que não aconteça mais – um policial ser baleado sozinho na moto. São protocolos que devem ser revistos e eu devo conversar com o comandante da PM", disse o governador.
O corpo foi enterrado no cemitério Jardim da Saudade. A cerimônia teve a presença de várias personalidades do Rio, incluindo o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro.
Essa foi a primeira morte de policial militar no Rio de Janeiro esse ano. O presidente Jair Bolsonaro também comentou a respeito da morte do soldado.
"Meu pesar à família de mais um PM assassinado no RJ, o soldado Mariotti. A caça aos agentes de segurança e o massacre dos cidadãos de bem sempre foram tratados como números. Legislativo, Executivo e Judiciário juntos, devem na lei, propiciar garantias para que o bem vença o mal", escreveu o presidente em sua conta no Twitter.