Durante entrevista concedida ao site UOL Esporte, na última sexta-feira (22), o ex-goleiro Marcos, campeão da Taça Libertadores da América em 1999 pelo Palmeiras e da Copa do Mundo de 2002 pela Seleção Brasileira de Futebol, explicou polêmicas envolvendo o novo terceiro uniforme do Verdão e seu posicionamento em relação ao Governo do atual Presidente da República, Jair Bolsonaro.

O terceiro uniforme azul gerou polêmica entre torcedores

A torcida alviverde tem uma de suas marcas registradas a cor verde do time da capital paulista, o que é motivo de devoção para muitos deles.

Por isso, o azul foi questionado e o seu garoto propaganda teve que dar explicações. O novo uniforme é uma homenagem à camisa azul que o então goleiro Marcos usou na conquista da Libertadores de 1999, em que se destacou e passou a ser chamado carinhosamente de "São Marcos" pela torcida do Palestra Itália.

Na entrevista ao UOL Esporte, o ex-goleiro foi questionado sobre o uso do uniforme azul na vitória em casa sobre o Melgar, do Peru, em partida válida pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores e rebateu: "Hoje em dia, tudo dá polêmica. Mas a gente tem que lembrar que uma terceira camisa precisa ser totalmente diferente da primeira e da segunda". Ele ainda disse que na disputa da competição continental, o time pode ter de jogar com outro alviverde, como ocorreu na final de 1999 com o Deportivo Cali, da Colômbia.

"Eu acho que o que menos importa é a cor da camisa. O importante é o símbolo que tem nela", acrescentou.

Goleiro Marcos apoia o presidente Jair Bolsonaro

Em outro trecho da entrevista, Marcos admitiu o apoio que tem dado nas redes sociais ao governo Bolsonaro. "Está 50/50, né? Eu não fiz campanha, não pedi um voto para ele", disse o ídolo palmeirense ao responder que tanto pode ser criticado como elogiado ao se ter um posicionamento político em redes sociais.

Afirmou também que, apesar de ser uma figura admirada no meio esportivo, isso não o impede de se manifestar politicamente, pois considera um direito a declaração que fez do seu voto ao atual Presidente do Brasil.

O atleta demonstrou preocupação com muitos eleitores que podem ficar desatentos após as Eleições. "Não é porque votei nele que não vou cobrar.

O Brasil está polarizado, mas não vou fechar os olhos como muita gente fez nos últimos anos, porque sou do time Bolsonaro. Sou Brasil e se ele fizer uma administração ruim, eu vou cobrar também", alertou o ex-goleiro do Palmeiras.