Na manhã desta terça-feira (20), houve um sequestro de um ônibus que trafegava na Ponte Rio-Niterói, que teve seu desfecho às 9 horas. O sequestro terminou quando o homem desceu do ônibus e jogou uma jaqueta quando foi atingido com um tiro do sniper, bem próximo à porta do veículo. Segundo a PM carioca, foram 37 reféns que foram libertados sem nenhum ferimento.

Também informou a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) que o sequestrador não resistiu aos ferimentos dos tiros e veio a falecer, e que a arma que estava com ele era de brinquedo.

Até o momento da redação dessa notícia, o homem não foi identificado e não se sabe a motivação que levou o rapaz a sequestrar o ônibus.

Uma das vítimas que estava no ônibus no momento do sequestro, contou para a Globo News, que o rapaz estava sempre calmo durante sua ação e com ajuda de outro refém amarrou as mãos dos outros reféns que estavam no ônibus. A ação do sequestrador durou cerca de quatro horas. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o homem se identificou como um policial Militar e falou que continha um pouco de gasolina e incendiaria o ônibus a qualquer momento.

Antes do término do sequestro, houve libertação de seis reféns entre eles, duas mulheres que estavam passando mal e receberam atendimento médico.

Antes de ser rendido com os tiros que acabaram matando o rapaz, o sequestrador saiu algumas vezes do ônibus, estava trajando uma camisa de cor branca, uma calça de cor preta, um boné e também usava um lenço de cor preta em uma parte do rosto.

Presidente Bolsonaro elogia a ação dos policiais

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) elogiou os policiais cariocas por uma ação bem-sucedida durante as negociações e o desfecho do sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói,qQue terminou com o sequestrador sendo morto por um sniper. Segundo Bolsonaro em seu Twitter, mais um criminoso foi neutralizado (rendido) sem nenhum refém ser ferido. Então, no dia de hoje (20), nenhuma família chorará por um inocente morto.

O sequestro que durou, mais ou menos, 4 horas, começou quando um rapaz armado começou ameaçar os passageiros do ônibus da empresa Galo Branco. Porém, segundo a própria Polícia, a arma que estava com o rapaz era de brinquedo.

Antes mesmo do desfecho do sequestro, ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro chegou a defender que caso como esse se deveria usar atiradores de elite (snipers) para resolver a situação e chegou a citar o caso do sequestro do ônibus 174, no ano de 2000. Esse sequestro, que chegou a virar filme, aconteceu também no Rio de Janeiro, na qual uma passageira (professora), foi morta. Segundo o presidente ninguém deve ter “pena” do sequestrador e defendeu que o “cidadão de bem” não pode morrer nas mãos dessas pessoas.