O surto do novo coronavírus está fazendo com que as penitenciárias entrem em quarentena. De acordo com informações da Agência Brasil, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) suspendeu pelo prazo de 30 dias as visitas sociais, incluindo os advogados e também familiares. Sobre as restrições, também foram suspensas algumas tarefas que eram realizadas em momento de lazer dos presos, como atividades educacionais e academia.

De acordo com informação do próprio Depen, divulgado nesta segunda-feira (23), há pouco mais de 143 mil presos trabalhando no sistema prisional e 110 mil presos que estudam.

Conforme o Infopen 2019, o Brasil possui uma população prisional de 752 mil pessoas, sem contar delegacias.

Pelo fato dos detentos ficarem muito vulneráveis a esse tipo de vírus, todos irão permanecer em suas celas até que essa situação se ameniza. No Brasil, já foram confirmados alguns casos de presos que foram contaminados pelo coronavírus, mas ainda não se teve informações se essas vítimas conseguiram vencer o vírus.

Secretarias estaduais de Saúde contabilizam 1.980 infectados em todos os estados do Brasil. Foram registrados 34 mortos no país, 30 deles no estado de SP.

Como prevenir o vírus

Até o presente momento não existe vacina para ficar imunes ao coronavírus, mas existem alguns métodos que poderão ser tomados diariamente para amenizar o risco de infecção do vírus.

O mais recomendado, é ficar dentro de casa em quarentena, evitando qualquer tipo de aglomeração quando for as ruas. Uma outra maneira seria a higienização: lavar bem as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel para eliminar o vírus.

Quarentena

O presidente Jair Bolsonaro se pronuncia diariamente sobre o respectivo assunto, mas não deu um prazo para isso acabar.

Segundo ele, essas medidas de quarentena serão necessárias ser cumpridas até as primeiras semanas do mês de abril. Dessa forma, o Governo terá dados completos de quantas pessoas foram infectadas, quantas morreram e quantas sobreviveram.

Consequências negativas

Com essas restrições, muitos brasileiros estão sofrendo na pele a falta de não conseguir trabalhar.

Os mais afetados nesse momento de crise são os autônomos, tendo como exemplo os motoristas de aplicativos, barbeiros e ambulantes. Todos precisam estar na rua dia após dia para fazer uma renda suficiente para suprir as necessidades básicas.

O governo Bolsonaro disse que não tem como ajudar todo mundo, mas irá complementar o salário de alguns autônomos, com o objetivo de fazer com eles consigam ao menos fazer as compras e pagar algumas contas.