Após o governador Wilson Witzel declarar as primeiras mortes no estado do Rio de Janeiro em decorrência da covid-19, medidas de prevenção estão sendo tomadas. O estádio do Maracanã, que é usado para sediar os jogos de futebol, será usado para servir como base hospitalar para atender os vitimados.

As obras já começaram, mas não tem previsão para terminar. Além dessa medida, o governador do estado declarou que o sambódromo, local usado para acolher os desfiles de escola de samba, também será usado em prol da população em decorrência da covid-19. De acordo com algumas informações, moradores que se encontram em situação de rua terão dormitórios improvisados no local.

As pessoas abrigadas serão beneficiadas com cobertores, travesseiros, itens de higiene e alimentação. Ainda não há informações de quantas pessoas serão abrigadas. O intuito, de acordo com Wilson Witzel, é coibir que os moradores de rua sejam contaminados com a covid-19. Nas ruas, eles ficam mais vulneráveis ao vírus.

Esses dormitórios improvisados no sambódromo ficarão disponíveis até que o surto do vírus seja controlado no estado do Rio de Janeiro. Através das redes sociais, muitos cariocas se posicionaram a favor do atual governador.

Medidas autoritárias

Em sua última coletiva de imprensa, o governador voltou a ressaltar a importância da população carioca para combater a covid-19. Mesmo declarando quarentena, Wilson Witzel informou que muitas pessoas estavam aproveitando para ir as praias do Rio.

Com isso, ele informou que os policiais militares poderão conduzir as pessoas que descumprirem com as ordens do atual governo.

Ficará suspenso, por tempo indeterminado, as atividades de lazer que envolva praias, lagos, rios ou cachoeiras públicas. O grande objetivo é fazer com que as pessoas não fiquem aglomeradas, já que aumenta as chances da disseminação do coronavírus.

Sobre essas medidas, um apoiador do atual governo de Bolsonaro questionou o presidente sobre a declaração do governador.

''Virou ditadura?'', questionou o presidente. Jair Bolsonaro entende que medidas autoritárias não são eficientes para combater a proliferação do vírus no país. Sobre o respectivo questionamento, Wilson Witzel e nenhum assessor se pronunciou.

Mortes do covid-19

Até o fechamento dessa matéria, foram confirmados 241 mortos e 6.836 casos. Os estados mais afetados são São Paulo e Rio de Janeiro.