O atual ministro Sérgio Moro está tendo conflitos após se posicionar contrário a soltura de alguns detentos de alta periculosidade devido o surto do novo coronavírus, tendo como exemplo o médium João de Deus, que foi condenado após ter envolvimento com os crimes de abusos sexuais.
O embate envolve a liberação de detentos por crimes menos graves, devido aos riscos da covid-19. A recomendação foi feita pelo Conselho Nacional de Justiça aos tribunais de Justiça do Brasil, onde, de acordo com informações, não tem caráter obrigatório. O objetivo, segundo o órgão, é se antecipar a uma suposta contaminação em massa da população carcerária e de comunidades no entorno.
O caso está sendo de bastante discussão nas redes sociais. Parte da população conta que os detentos que possuem alto grau de periculosidade colocam a vida da população em risco.
Presos e covid-19
Com proliferação do vírus avançando no Brasil, muitos familiares de presos temem que mortes simultâneas ocorram nas penitenciárias. Pelo fato das celas não possuírem ventilação e também não terem um bom arejamento, o vírus iria se propagar rapidamente entre detentos. Nem materiais higiênicos estão sendo disponibilizados a eles, tendo como exemplo: máscaras e álcool em gel.
Mediante a esses problemas, muitos familiares estão recorrendo a Justiça brasileira para que o regime prisional de alguns sejam cumpridos em regime domiciliar, para que o vírus não afete a população carcerária em massa.
Apesar se ser uma situação bastante complicada, alguns detentos que se encontram em grupo de risco já estão sendo beneficiados com a soltura provisória.
De acordo com algumas informações, as pessoas que se encontram no grupo de risco são: pessoas com mais de 60 anos e também detentos que tiverem doenças venéreas, tendo portadores de aids como exemplo.
Mesmo com esses requisitos, familiares temem que detentos que não estejam no grupo de risco sejam afetados e até mesmo vitimados com o surto da covid-19.
Situação envolvendo o vírus
Com o avanço do vírus, muitas empresas e comércios foram notificados a fecharem as portas nesse momento de pandemia. O objetivo e fazer com que aglomerações não aconteça nesses lugares, já que a covid-19 se espalha muito rápido e pode ser fatal para quem estiver no grupo de riscos.
Por isso, muitos empregadores foram dispensados temporariamente pelos seus patrões nesse momento de pandemia. O atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), questiona essa decisão de paralisar todas as atividades profissionais no país. De acordo com o chefe do executivo, a paralisação é algo fundamental para evitar o avanço da covid-19 no país, mas que muitas empresas não podem deixar de funcionar. O presidente também questionou o fechamento de escolas e universidades.
Mortes
Agentes do Ministério da Saúde no Brasil atualizam diariamente os números envolvendo mortes em decorrência da covid-19. De acordo com os últimos dados, cerca de 432 pessoas foram vítimas fatais e 10.278 casos foram confirmados.