Após o caso da menina de 10 anos que foi abusada pelo tio e submetida a um aborto autorizado pela Justiça, mais um caso de violência contra menores veio à tona. Um pastor identificado como Sérgio Gomes, de 43 anos, foi detido em flagrante pela polícia em Taboão da Serra, São Paulo, na última quinta-feira (20), após sequestrar e abusar de uma menina de 9 anos.
De acordo com a revista IstoÉ, o suspeito se justificou à Polícia Civil afirmando que apenas levou a menor para almoçar. Segundo a mãe da vítima, após o sumiço do pastor com a filha, ela e um amigo teriam acionado a polícia para registrar o caso.
Após buscas, o homem foi preso em flagrante ao chegar na residência da família na companhia da criança.
Esposa do pastor presta depoimento
Ainda de acordo com a polícia, a criança contou que era vítima de abusos dentro da igreja, e que o fato já havia se repetido por outras vezes. O suspeito negou à polícia que havia abusado da criança. O pastor é casado e sua esposa está grávida de cerca de 7 meses. Em depoimento, a companheira do pastor revelou que já desconfiava que algo de errado poderia estar acontecendo devido ao comportamento do marido. Segundo a mulher, o pastor tratava a menina com excesso de carinho e extrema atenção.
Segundo o site UOL, a mãe do religioso contou à polícia que o filho já possuía histórico de abuso.
A criança foi submetida à exames no Hospital Pérola Byington para confirmar a violência sofrida. No veículo do suspeito, a polícia encontrou inúmeros objetos que sugerem que o homem buscava atrair crianças, como doces, brinquedos e um brilho labial. O caso segue sendo investigado pela Delegacia da Mulher de Taboão da Serra.
Caso da menina de 10 anos
Na última semana, um caso de abuso contra menores ganhou grande repercussão no Brasil. Uma menina de apenas 10 anos foi abusada pelo tio e acabou engravidando. A Justiça autorizou a realização de um aborto devido à violência sofrida, o que é permitido de acordo com a Constituição Brasileira. O aborto foi feito no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM-UPE), que fica no bairro da Encruzilhada, onde a menina ficou internada por quatro dias.
No local, grupos religiosos se manifestaram para que a interrupção da gestação não fosse realizada. Após receber alta hospitalar, a menina e a família foram encaminhados ao Programa de Apoio e Proteção às Testemunhas, Vítimas e Familiares de Vítimas da Violência (Provita). A menor mudará de endereço e identidade a fim de que os danos psicológicos do abuso minimizem. O suspeito de abusar da sobrinha foi preso pela polícia em Betim, Minas Gerais, após cruzar vários estados em rota de fuga.