De acordo com notícia veiculada no jornal “O Globo”, a presidente Dilma Rousseff está prestes a enviar ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional que visa a realização de novas eleições ainda esse ano.Outra afirmação feita pelo jornal, é que a petista renunciará ao seu cargo na presidência e pedirá para que o vice-presidente da República, Michel Temer, faça o mesmo.
A decisão de renunciar ao seu cargo será informada a todos os brasileiros ainda nessa semana, provavelmente na sexta-feira, através de pronunciamento em cadeia de rádio e televisão.
A decisão seria anunciada nas vésperas do anúncio de outra decisão importante, a do Senado Federal sobre a continuidade do processo de Impeachment.
Ministros mais próximos também estariam de acordo com a decisão de Dilma
Segundo a reportagem, os ministros mais próximos da presidente, como Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) estariam de acordo com a decisão da presidente e com a possível realização de eleições gerais ainda esse ano, porém, não existe unanimidade em relação a essas possibilidades entre os ministros.
Outro fator essencial para Dilma e que seria trabalhado nos próximos dias, é a conquista de apoio e consenso dos movimentos sociais.
Votação do impeachment no Senado
De acordo com recentes pesquisas sobre o placar de votação do processo de impeachment no Senado, a presidente estaria praticamente isolada e com um número muito pequeno de senadores contra o impeachment.
A informação é que apenas cinco, dos 21 senadores da Comissão Especial que está analisando o impeachment, votarão pelo cancelamento do processo.
A apresentação do relatório elaborado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) ocorrerá na quarta-feira (4) e a previsão é que seja votado dois dias depois, na sexta-feira (6).
Defesa de Dilma terá mais uma chance de defesa
José Eduardo Cardozo, advogado-geral da União, e que é responsável pela defesa da presidente no Senado, ainda terá sua última oportunidade de tentar reverter a opinião dos senadores nessa semana, uma “missão impossível” na opinião dos analistas.