Uma pesquisa publicada pelo instituto de Ipsos entrevistou 403 cientistas políticos e jornalistas de destaque em 14 países da América Latina. O estudo foi realizado entre os dias 27 de junho a 24 de julho. Na opinião de especialistas, o ditador venezuelano Nicolás Maduro aparece com o menor índice de aprovação, com apenas 3% de apoio. Ele vem seguido por Miguel Díaz-Canel, sucessor da ditadura de Cuba, que surge com apenas 18%. O presidente Jair Bolsonaro foi lembrado como o terceiro pior líder político, com 29% de aprovação. Entre os países democráticos, o líder brasileiro se destaca como o mais mal avaliado.
Chile e Uruguai nas cabeças
Na pesquisa foram avaliados os mandatários de 12 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela.
Dos líderes políticos mais bem avaliados, destaque para o presidente chileno, Sebastian Piñera, que aparece em primeiro lugar, com 68% de aprovação. Ele vem seguido pelo presidente uruguaio, Tabaré Vásquez, que aparece com 65%. O presidente da Colômbia, Iván Duque, é o terceiro mais bem avaliado, com 53% de aprovação.
Na última pesquisa, realizada em 2018, Piñera e Vásquez também figuraram nas duas primeiras posições, mas em ordem inversa.
De acordo com a última publicação, realizada em novembro de 2018, a pesquisa aponta que mesmo que Bolsonaro esteja entre os piores na avaliação, a sua pontuação subiu quatro pontos em relação ao ano passado, quando o presidente recém-eleito obteve 25% de aprovação.
A pesquisa também cita que enquanto no Brasil apenas 21% dos eleitores aprovam a política de Bolsonaro, este índice aumenta o dobro entre os bolivianos. Segundo informações, a taxa sobe para 44% dos eleitores entrevistados no país vizinho. No entanto, entre os eleitores entrevistados na Colômbia, 85% desaprovam a política de Bolsonaro.
Estes dados tornam a Colômbia como o país de maior desaprovação em relação ao Governo de Jair Bolsonaro.
Atualmente, o Ipsos atua em mais de 90 países com o objetivo de divulgar a opinião pública de especialistas conceituados na política. O instituto também explica que os dados da pesquisa mostram a realidade como os governantes estão sendo avaliados perante à sociedade latino-americana.