De acordo com dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Brasil caiu uma posição no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas, o índice mede o bem-estar da população, levando em consideração indicadores de saúde, escolaridade e renda.

O Brasil segue estagnado no (IDH), o Índice de Desenvolvimento Humano. Em 2017 o país estava na 78ª posição, e perdeu uma posição, ocupando agora o 79° lugar entre 189 países pesquisados.

O ranking faz um relatório anual, com objetivo de contribuir para o desenvolvimento humano no século 21, propondo uma análise e recomendando políticas públicas para os governos superarem as desigualdades.

O IDH brasileiro é de 0,761. No ano passado estava em 0,760, um leve aumento de 0,001.

O mais preocupante acontece na Educação brasileira, onde o indicador mostrou uma estagnação. Os brasileiros estão ficando menos tempo na escola. A média de anos de estudo foi de 7,8 anos, mesmo nível de 2017.

Ranking Mundial da ONU

A Noruega lidera o ranking da ONU, considerado o país com maior índice de desenvolvimento humano do mundo, com IDH de 0,954. Na liderança aparecem outros países europeus, como Suíça, Irlanda e Alemanha.

Os países que ocupam os quatro últimos lugares da lista são todos do continente africano: Sudão do Sul, Chade, República Centro- Africana e Níger.

Entre os nossos vizinhos da América do Sul, o Chile está na lista em 42º, ocupando a melhor posição entre os sul-americanos.

Em seguida, a Argentina está em 48º e o Uruguai em 57º. Os três países estão entre as nações consideradas como sendo muito alto o desenvolvimento humano.

Mulheres estudam mais e ganham menos

Apesar de ser uma notícia positiva, para as mulheres, segue um dado negativo. Mesmo com o aumento da escolaridade das mulheres, e estudando mais que os homens, elas ainda possuem renda de 41,5% menor que os homens.

O estudo apontou que as mulheres brasileiras estão em melhores condições de saúde e educação em relação aos homens, no entanto, em relação à renda bruta, elas estão abaixo.

Com base em números de 2018, a brasileira estuda 15,8 anos, e o homem, 15. E a Renda Nacional Bruta (RNB) per capita equivale a US$ 10.432, contra US$ 17.827 do homem, mostrando a desigualdade entre gêneros.

O IDH também apontou que as mulheres estão vivendo mais que os homens. A expectativa média de vida é 79,4 anos, e a dos homens 72 anos.

O PNUD de 2019 mostrou a desigualdade de gênero, apontando não apenas que mulheres estudam mais, mas recebem menos. Mas, outro ponto, é a baixa participação de mulheres no parlamento, apenas 15% em 2018