Durante uma nova coletiva de imprensa na saída do Palácio da Alvorada, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), respondeu algumas perguntas feitas por jornalistas que ali estavam. O chefe do Executivo foi questionado por alguns jornalistas a respeito do novo coronavírus no país.

Bolsonaro informou que a pandemia ainda é controlável e diz que espera que essa semana seja a última de quarentena. "Eu espero que essa seja a última semana dessa quarentena. Dessa maneira de combater o vírus: todo mundo em casa. A massa não tem como ficar em casa porque a geladeira está vazia'', comentou o presidente.

O presidente também ressaltou a importância da retomada das atividades profissionais no país. Para o chefe do Executivo, esse momento de quarentena é bastante prejudicial para o país, tendo em vista que a economia poderá ser afetada diretamente.

Críticas ao presidente

Nessas últimas semanas, o presidente está sendo alvo de bastante crítica de alguns parlamentares e também de presidentes mundiais. Após se posicionar a favor da normalização das atividades profissionais e da reabertura dos comércios, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) usou seu Twitter para criticar o presidente. Para a deputada, Bolsonaro não está realizando condutas coerentes para coibir o avanço da pandemia no Brasil e ainda digitou que o presidente não respeitar a democracia, as instituições e as liberdades.

O ex-presidente do Brasil, Luiz Lula Inácio da Silva (PT), também está sendo participativo nas questões envolvendo a pandemia do novo coronavírus no Brasil. O petista entende que o chefe do Executivo está indo contra a decisão do povo, que seria permanecer em quarentena durante esse período de proliferação da doença. Lula também digitou que Bolsonaro não está preparado para lidar com os atuais problemas do Brasil, onde chegou a cogitar um possível impeachment do atual presidente.

Além das críticas nacionais, recentemente, o presidente venezuelano, NicolÁs Maduro, participou de uma coletiva de imprensa, onde atribuiu as mortes do coronavírus no Brasil a Jair Bolsonaro. O chavista ainda intitulou o presidente como ''coronalouco''.

Soluções para coibir o contágio do vírus

Como ainda não se tem medicamentos ou similares para coibir o contágio do novo coronavírus, agentes das saúde estão usando as redes sociais para conscientizar a população brasileira a respeito da prevenção.

Pelo fato do vírus se proliferar pelo ar e também pelo contato físico, é recomendado a utilização das máscaras cirúrgicas, luvas e álcool em gel nos lugares de grande aglomerações, tendo como exemplo banco e supermercados.