Rosângela Moro, que é esposa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, foi, a pedido, dispensada nesta quarta-feira (23) do posto de representante titular da sociedade civil que ocupava no programa Pátria Voluntária, do Governo federal.
De acordo com informações apuradas pelo UOL, Rosângela Moro teve a demissão publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto. O programa que a esposa de Sergio Moro estava é comandado por Michele Bolsonaro, esposa do presidente da República, Jair Bolsonaro.
O intuito do programa Pátria Voluntária é incentivar a prática de trabalhos volunatários no país.
Rosângela Moro não participava nas decisões políticas, mas teve um peso fundamental na saída de seu marido do governo. Quando o ex-ministro anunciou publicamente que não iria mais fazer parte do governo de Bolsonaro, Rosângela usou as redes sociais para se pronunciar sobre o respectivo caso. "Não poderia esperar outra atitude'', opinou Rosângela por meio de uma rede social.
A respeito da saída do programa, a esposa de Sergio Moro não concedeu maiores detalhes.
Ato de repúdio a Bolsonaro e reabertura de comércio
Na tarde desta terça-feira (12), o presidente da República foi surpreendido com um grupo de pessoas que estavam reunidos em Brasília para erguer um boneco.
As pessoas que lá estavam eram enfermeiros, que estavam se manifestando contra o presidente no Dia da Enfermagem.
O boneco destacava a figura sombria do chefe do executivo, com garras nas mãos cobertas de sangue. O ato foi realizado por alguns enfermeiros. Além do boneco, uma faixa foi mostrada com a seguinte legenda: “Os que lavam as mãos os fazem numa bacia de sangue”.
Na segunda-feira (11), Bolsonaro usou as suas redes sociais e argumentou sobre o fechamento de alguns estabelecimentos comerciais. Para o presidente, as academias e salões de beleza são um dos estabelecimentos que deveriam ser reabertos. Hoje, muitos donos de academia resolveram acatar o posicionamento do chefe do executivo e reabriram o estabelecimento em meio à pandemia do novo coronavírus.
Em vários estados, autoridades governamentais não acataram o pedido de Bolsonaro.