O governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, continua fazendo duras criticas à forma de governar do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, em relação à pandemia do novo coronavírus. Esse vírus continua resultando em mortes diárias em toda a região brasileira.
Pelas redes sociais, o governador informou que o presidente estaria levando toda a população brasileira para o precipício. Witzel afirma que o presidente deveria se preocupar mais com os brasileiros e priorizar o isolamento social. ''Não há nenhum sinal de que as medidas restritivas sejam flexibilizadas.
Estimular empreendedores a reabrir estabelecimentos é uma irresponsabilidade. Ainda mais se algum cliente contrair o vírus. Bolsonaro caminha para o precipício e quer levar com ele todos nós'', digitou o governador através do Twitter.
Não há nenhum sinal de que as medidas restritivas sejam flexibilizadas. Estimular empreendedores a reabrir estabelecimentos é uma irresponsabilidade. Ainda mais se algum cliente contrair o vírus. Bolsonaro caminha para o precipício e quer levar com ele todos nós.
— Wilson Witzel (@wilsonwitzel) May 12, 2020
A publicação foi realizada no final da manhã desta terça-feira (12). Até o momento, cerca de 2 mil pessoas curtiram as criticas feitas pelo governador do Rio e mais de 2 mil comentários foram registrados.
A respeito das criticas, Bolsonaro ainda não se pronunciou sobre o respectivo caso.
Rio de Janeiro e problemas com o vírus
Autoridades governamentais cariocas continuam aplicando medidas para tentar coibir o avanço do vírus. Recentemente, vias e calçadões foram interditados por agentes da Guarda Municipal. O intuito, de acordo com informações, é limitar o acesso das pessoas em lugares de grande aglomeração, tendo em vista que o vírus se espalha facilmente pelo ar.
Wilson Witzel chegou a fazer uma recomendação para todos os prefeitos das 92 cidades do Estado. O governador pediu para que seja feito “algum tipo de lockdown” nos respectivos municípios. Ação, de acordo com o chefe do poder executivo municipal, terá apoio das forças de segurança do Rio de Janeiro.
Semanas atrás, o prefeito Marcelo Crivella sancionou uma lei obrigando o uso das máscaras pelas ruas cariocas.
Aquelas pessoas que não estiverem usando o item de higiene ficarão proibidas de adentrarem em transportes públicos.
Apesar das máscaras cirúrgicas não prevenirem totalmente o vírus, agentes sanitários informam que esse é um acessório a mais para a proteção nas ruas. Nenhuma autoridade governamental do Rio informou a previsão da retomada das atividades profissionais.
O Ministério da Saúde continua a atualizar diariamente as vitimas geradas pelo coronavírus. Foram registrados 1.714 mortes e mais de 17.062 casos confirmados com a doença. O Rio de Janeiro é o segundo estado mais afetado, ficando atrás apenas do estado de São Paulo, que registra 3.709 óbitos e cerca de 45.444 casos confirmados.