O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) usou as redes sociais para passar algumas de suas sugestões para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que disse que não poderia fazer mais nada para melhorar a situação do país, alegando que o Brasil está "quebrado".

Em sua publicação, Ciro questionou a fala do presidente sobre a falta de dinheiro e falou que Bolsonaro deveria escolher entre revogar o teto de gastos, taxar grandes fortunas ou renunciar. O pedetista sugeriu também criar um calendário de vacinação para ser colocado em prática o mais rápido possível.

Segundo Ciro, todas estas opções podem abrir um novo caminho para melhorar a economia do Brasil.

Outra sugestão proposta pelo ex-ministro foi a criação de um imposto sobre jatinhos, lanchas e helicópteros. Para Ciro a revogação de renúncias fiscais e autorização ao Banco Central para comprar títulos do Tesouro Nacional também podem ajudar o país na retomada da economia neste período em que se encontra.

Como exemplo, o ex-ministro usou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o apresentador Luciano Huck.

Ciro disse que uma pessoa que tem um carro de porte pequeno paga IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), enquanto Huck e Doria compram jatinhos com subsídio e ainda são isentos do imposto.

O pedetista disse também que o Brasil poderia dar uma levantada com estas mudanças, mas que nada é 100% garantido, pois tudo depende do jogo político. Em seguida ele ressalta que tudo depende da vontade do povo em querer conservar a democracia e que a pauta a ser reivindicada no momento é esta.

Luciano Huck concorda com Ciro

O apresentador Luciano Huck se manifestou a favor da sugestão feita por Ciro Gomes sobre a cobrança de imposto para bens de alto luxo, como barcos e aeronaves.

Luciano respondeu ao post de Ciro dizendo que a ideia foi boa e que ele seria o primeiro a pagar caso isso venha acontecer. Ele disse também que o pagamento do imposto seria justo, mas que isso venha acontecer de forma construtiva e que a confiança e serenidade do Governo deve ser restabelecida.

Vacinação

O governo brasileiro segue sem apresentar uma data definitiva sobre o começo da vacinação no país e qual será o imunizante usado.

Até o momento o governo assinou uma Medida Provisória (MP) autorizando que sejam gastos R$ 2 bilhões no plano de vacinação. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que só está aguardando a aprovação de Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) para iniciar a vacinação.