Em meio à proliferação do coronavírus (covid-19) no Brasil, italianos são aconselhados a deixarem o país pela Embaixada localizada em Brasília. De acordo com informações cedidas pelo portal G1, o intuito é fazer com que os cidadãos não fiquem vulneráveis ao vírus que já matou pouco mais de 1.141, de acordo com levantamentos do Ministério da Saúde.

"A Embaixada da Itália em Brasília convida compatriotas residentes na Itália, atualmente no Brasil por motivos de curto prazo, a voltar à Itália o mais rápido possível", diz o texto. No momento, estão suspensos voos internacionais, mas a Embaixada informou que serão disponibilizadas viagens emergenciais para que os italianos possam regressar ao país de origem.

O comunicado cita voos das companhias Lufthansa e Air France como uma das opções até a Europa.

Italianos

Na Itália, muitas medidas de prevenção da covid-19 estão sendo tomadas por entidades governamentais locais. Muitas lojas e pontos turísticos já não estão disponíveis nesse período de quarentena, tendo em vista que muitas pessoas já foram afetadas pelo vírus. Para coibir que mais pessoas morram em decorrência do vírus, uma quarentena foi imposta. Nenhum italiano ou pessoa que reside no país poderá passear nas ruas. Quem descumprir com as medidas, poderá ser penalizado com multas e até mesmo com prisão.

Covid-19 e Brasil

Diariamente, muitos casos de recuperação são relatados por pacientes que tiveram o contágio do vírus.

Recentemente, uma idosa de 97 anos identificada como Gina Dal Colleto, recebeu alta após ficar alguns dias internada em uma unidade hospitalar em São Paulo. Mesmo estando no grupo de risco, a idosa recebeu os atendimentos médicos necessários e saiu do hospital com algumas homenagens dos profissionais da área da saúde.

Apesar de muitos presidentes mundiais ressaltarem a importância do isolamento social nesse período de quarentena, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem uma opinião diferente dos demais.

Para ele, o momento de quarentena é fundamental para coibir o avanço do vírus, mas isso irá ser prejudicial para os cofres públicos, tendo em vista que muitas atividades profissionais deixaram de ser exercidas devido às normas decretadas pelo Ministério da Saúde.