Neste ano, houve um aumento considerável de detentos mortos em razão das complicações respiratórias comparando ao mesmo período do ano passado no Rio de Janeiro. De acordo com algumas informações do portal G1, as penitenciárias cariocas registraram 14 detentos mortos por doenças respiratórias.

A respeito do caso, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) declarou recentemente que um interno veio a óbito vítima da covid-19. De acordo com o Mecanismo de Combate à Tortura da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj), o número pode ser bem maior do que o apresentado.

"Referente os óbitos que conseguimos entender, seja por boletim de atendimento médico ou até mesmo por meio de relatos de terceiros, eles envolvem insuficiência respiratória e bastante falta de ar'', comentou Natália Damazio, que faz parte do Mecanismo de Combate à Tortura de detentos no Rio de Janeiro.

Atualmente, as penitenciárias fluminenses somam 800 idosos, dos quais 305 estão no Instituto Penal Cândido Mendes, que tem capacidade para acolher apenas 246 detentos. Muitas mortes continuam sendo registradas nas penitenciárias do estado do Rio de Janeiro, mas a maioria não tem um laudo concreto afirmando a causa da morte. Por isso, muitos especialistas deduzem que alguns morreram vítimas do novo coronavírus, mas essas informações não são divulgadas por questão de sigilo, entendem muitos especialistas.

Coronavírus

Nesse período de quarentena, de acordo com o Ministério da Saúde, foram registrados 2.588 mortes e 40.814 casos confirmados. Entre as mortes apresentadas, a maioria era de indivíduos que estavam no grupo de risco.

Pelo fato da doença ser nova no mundo, ainda não existem medicamentos ou até mesmo vacinas para combater ou até mesmo coibir o contágio do coronavírus. Agentes da saúde reforçam a importância da população brasileira em respeitar as medidas de quarentena e isolamento social até que a doença seja controlada pelas autoridades governamentais.