O atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), teve seu nome mencionado sobre uma suposta Pastora para pedir arrecadação de dinheiro durante uma transmissão ao vivo em uma rede social. De acordo com algumas informações, a pastora que não teve a identidade revelada fez uma live pedindo para que as pessoas pegassem o dinheiro emergencial liberado por um decreto de Bolsonaro e desse como dizimo á igreja.
“É um dinheiro que você não ia ter, não ia receber, e o senhor está usando nosso presidente para nos abençoar”, comentou a pastora.
O auxílio que foi disponibilizado pelo governo é no valor de R$ 600, para que as pessoas que trabalham de forma autônoma pudessem se manter nesse período de quarentena, pois muitos trabalhadores não estão conseguindo se manter, tendo em vista que a maioria não tem outra renda financeira. Diante disso, a religiosa está propondo que todo esse valor fosse doado ''à casa de Deus'' por pessoas que foram beneficiadas com o auxílio emergencial.
SUPOSTA PASTORA FAZ LIVE PEDINDO DÍZIMO DOS 600 REAIS DO AUXÍLIO EMERGENCIAL. pic.twitter.com/eNzyUzfCy3
— Edu CRVG (@Cristrollvao) April 18, 2020
O vídeo tomou uma enorme proporção no Facebook, mas algumas pessoas chegaram a repostar o conteúdo no Twitter. Até o fechamento dessa matéria, o caso continua sendo repercutido nas mídias digitais.
Bolsonaro, que teve seu nome mencionado durante o vídeo, não se manifestou sobre o caso.
Bolsoanro e religiosos
Nesse momento de proliferação do novo coronavírus, o atual presidente da República se mostra favorável a aproximação de Deus. Dias atrás, Bolsonaro se reuniu com algumas entidades religiosas católicas e evangélicas com intuito de realizar um jejum espiritual, com intuito de fazer com que a população brasileira se aproxime de Deus e que se proteja da doença que vem avançando no país.
Após convocação de Bolsonaro, evangélicos fazem dia de jejum e oram pelo presidente no Alvorada https://t.co/2F8OR5THIY pic.twitter.com/DKoDTtmEr7
— Política Estadão (@EstadaoPolitica) April 5, 2020
Muitas pessoas acompanharam a ação do parlamentar na saída do Palácio da Alvorada. O parlamentar chegou minutos depois, onde se ajoelhou e realizou orações para que o coronavírus não evoluísse no Brasil.
Quando Bolsonaro tomou tal atitude, muitas pessoas foram contrárias as ideias do atual chefe do executivo, tendo em vista que teriam formas mais precisas para evitar o contágio da doença, tendo como exemplo: aumento do isolamento social e mais conscientização a respeito da doença para população brasileira.
Bolsonaro e medidas extremas
O presidenciável informou durante algumas entrevistas coletivas que esse momento de pandemia do novo coronavírus será bastante prejudicial para os cofres públicos do país. Por isso, Bolsonaro propôs que parte das atividades profissionais sejam retomadas no país. ''Ou o brasileiro morre de coronavírus ou de fome'', questiona o parlamentar em razão da paralisação dos trabalhos.
Até o fechamento dessa matéria, a quarentena continua sendo recomendada por entidades governamentais e também por agentes da Saúde.