No último dia 13 de fevereiro, uma Mulher chamada Lilian de Oliveira, de 40 anos de idade, foi flagrada pelas câmeras de segurança do aeroporto de Goiânia. A mulher estaria voltando de uma viagem à Colômbia e foi filmada entrando em um carro no saguão. Esta seria a última vez que Lilian teria sido vista com vida.
De acordo com o site G1, nesta segunda-feira (15), a Polícia Civil teria concluído as investigações sobre o suposto desaparecimento. Segundo os agentes, a mulher teria sido morta, e, em seguida, teria tido o corpo carbonizado e jogado em uma fornalha de laticínios de propriedade de um dos suspeitos pelo assassinato.
Jucelino Pinto Fonseca seria o proprietário do local, e, segundo as investigações, teria sido o mandante do crime.
O empresário teria mantido um relacionamento extraconjugal com Lilian e teria investido contra a vítima após saber que a mulher supostamente mantinha outro relacionamento. Ainda segundo a polícia, Jucelino teria perdoado a dívida de um amigo, chamado Ronaldo, que em troca, ficaria encarregado de dar fim à vida de Lilian de Oliveira.
Mulher foi morta com marreta
Ainda de acordo com o site G1, o delegado Thiago Martimiano, responsável pelas investigações, Lilian teria sido morta por Ronaldo com um golpe de marreta na região da cabeça, e que, posteriormente, teria carbonizado o corpo da mulher com a ajuda de Jucelino, suposto mandante do crime.
Os pertences de Lilian também foram descartados na fornalha e tiveram suas cinzas distribuídas no mesmo local em que os restos mortais da mulher.
Segundo o delegado, seria impossível localizar os restos mortais de Lilian de Oliveira, dadas as circunstâncias de sua morte. No dia 13 de fevereiro, Ronaldo foi o responsável por buscar Lilian no saguão do aeroporto e contou à polícia que já havia combinado com Jucelino que levaria a mulher ao laticínio após assassiná-la.
O suspeito revelou, ainda, que a mulher teria falecido logo após o golpe, e que teria aguardado o encerramento do expediente do estabelecimento para levar o corpo até o local. De acordo com a polícia, Jucelino e Lilian teriam tido uma filha fruto do relacionamento extraconjugal, já que o empresário seria casado.
Nota de defesa dos suspeitos
O escritório Siffermann e Rocha, responsável pela defesa de Jucelino Pinto Fonseca, divulgou nota esclarecendo e afirmou que as informações apresentadas por Ronaldo contra seu cliente apresentariam inúmeras contradições.
Já o advogado de Ronaldo, Divino Diogo, também através de nota, afirmou que seu cliente havia sido procurado por Jucelino para assassinar Lilian de Oliveira, em troca do perdão de uma dívida. Contudo, de acordo com Diogo, seu cliente não teria tido a coragem de concluir o plano, entregando a mulher com vida a Jucelino.