Uma mulher chamada Lorene Lourenço comprou várias laranjas em uma das unidades da rede Atacadão, em Mogi das Cruzes (SP), e ao chegar em casa se deparou com uma cobra no saco das frutas. Ela, que trabalha como tosadora, disse que ficou muito assustada com a situação, pois as laranjas junto com a cobra foram no banco de trás do seu carro, onde também estava seu filho de dez anos.

Lorene conta que ao chegar com as compras que fez no Atacadão no último sábado (19), as colocou em cima da mesa, e somente as laranjas ficaram no chão da cozinha. Em seguida ela ofereceu algumas das frutas para uma de suas funcionárias, e enquanto elas conversavam foi avistada a cobra tentando sair de dentro do saco onde estavam as laranjas.

Ela então chamou um rapaz que capturou a cobra usando uma garrafa pet e acionou Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Mogi das Cruzes, que em seguida levou o animal. A administração municipal disse que a cobra é da espécie conhecida como "falsa coral", que não é venenosa, e foi solta na natureza.

Mulher pretende acionar Justiça

Depois do incidente que passou, Lorene decidiu que vai acionar a Justiça e processar a loja, pois segundo ela independente se a cobra é ou não venenosa, o que importa é o susto e perigo que ela e seu filho passaram.

O advogado José Beraldo disse que o dono do estabelecimento tem total responsabilidade de conferir e fiscalizar os produtos postos à venda durante a compra com os fornecedores.

Ele ressaltou que tem mercadorias que vem em embalagens que não dar para fazer isso, mas no caso envolvendo Lorene, tem como olhar antes para ter certeza que está tudo bem.

O advogado disse que cabe ao atacadista um processo por danos morais, devido o susto e medo que Lorene e seu filho ao levar uma cobra dentro de seu carro.

A defesa disse que vai reivindicar da loja uma indenização de 40 salários mínimos.

Em nota a rede Atacadão disse que sente muito que sua cliente tenha passado por isso e que já pediu para fazer uma apuração do ocorrido na unidade de Mogi das Cruzes. Na nota diz também que a rede tem seguido rigidamente os protocolos de segurança alimentar.

Foi dito também que a empresa está disposta a prestar assistência para Lorene, mas que ela ainda não procurou pela rede.

Homem encontra barata dentro de comida entregue pelo iFood

Um homem fez um pedido de cinco marmitas através do aplicativo de entregas iFood que estava em promoção na época do ocorrido. Ao receber a entrega ele abriu e se deparou com uma barata dentro da comida.

Então ele fez uma reclamação e pediu seu dinheiro de volta. Passados 60 dias a empresa não devolveu seu dinheiro, então ele resolveu processar a empresa pelo transtorno que passou. A empresa acabou condenada a pagar R$ 2 mil em indenização por danos morais ao consumidor, além dos R$ 49 pagos pelo serviço.