Um enfermeiro de 36 anos foi preso nesta quarta-feira (23) suspeito de abusar sexualmente de uma paciente com com deficiência mental. Internada desde 2002 no centro de Saúde Hacienda HeathCare, localizado no estado norte-americano do Arizona, a Mulher engravidou e deu à luz um menino no final de 2018.

A paciente, de 29 anos, foi internada após sofrer uma lesão cerebral em decorrência de um afogamento.

A gravidez dela não foi percebida pelos médicos e demais profissionais do centro. Após o nascimento da criança, a polícia passou a investigar o fato.

A investigação da polícia

Nathan Sutherland, enfermeiro responsável pelo tratamento da mulher no centro de saúde, é o principal suspeito da violência sexual. Ele foi detido preventivamente sob a acusação de abuso sexual e de abuso sexual de adultos vulneráveis.

A informação foi dada nesta quarta-feira pelo chefe da Polícia de Phoenix, Jeri Williams. Ele explicou também que só foi possível identificar o acusado após a análise de DNA colhida de todos os homens que trabalhavam no Hacienda HealthCare.

A investigação teve inicio no começo de janeiro, com a intenção de se descobrir quem havia violentado a mulher, além de entender como o hospital não tomou conhecimento da gravidez de uma paciente.

Após o nascimento da criança, o centro médico ligou para o serviço de emergência médica e a funcionária que efetuou a ligação informou que uma das pacientes havia dado à luz, mas que ninguém tinha conhecimento da gestação.

Na ligação, a funcionária do Hacienda HealthCare informou que a mãe e a criança passavam bem. O nascimento do menino chamou a atenção das autoridades, que deram prioridade ao caso.

Após o ocorrido, o diretor-geral do centro pediu demissão, após anos no cargo. Também houve a demissão de um médico, além da suspensão de outro.

A paciente que deu à luz

A mulher, que tem a identidade mantida em sigilo, segue internada e incapaz de tomar qualquer decisão ou dar consentimento devido a sua condição.

Seu filho foi entregue aos cuidados de familiares e se encontra em bom estado de saúde.

A paciente de 29 anos é originária da tribo indígena San Carlos Apache. Após o afogamento, a jovem foi encaminhada ao centro hospitalar. Desde então ela respira e se alimenta com a ajuda de tubos, o que exige dos enfermeiros um cuidado intenso e constante.