O Tribunal Penal Internacional (TPI), em julgamento nessa terça-feira (15) do ex-presidente da Costa do Marfim Laurent Gbagb, deu ordem de absolvição imediata para o réu, que estava sendo mantido preso por motivo de segurança pública do estado durante 7 anos pelas supostas censuras de violência contra humanidade.

Na assembleia de júri, o pedido de soltura do acusado Laurent Gbagbo e Charles Blé Goudé, que comandava o movimento, jovens patriotas genuínos a Gbagbo, foi aceito pelo juiz Cuno Tarfusser, que declarou que os acusados fossem libertados de todas censuras contra os réus, por terem sido julgados por uma justiça imparcial, ordenou sua imediata liberdade.

Cuno Tarfusser analisa o julgamento dos réus, pois suas acusações não foram suficientes para dar continuidade com o processo de justiça penal, para assim, garantir que os dois fossem mantidos dentro do enquadramento de segurança legítima, e então dá prosseguimento com o processo dos crimes suspeitos, com relação aos dois, pois quanto as investigações, não constavam as provas exercidas dentro dos critérios e procedimentos da justiça internacional para condená-los pelos crimes que foram apontados.

Liberdade de Laurent Gbagbo e Charles Blé Goudé

Com isso, aqueles que estavam mantidos no enquadramento de justiça se emocionaram com as palavras ditas do juiz, comemorando com abraço entre os dois, enquanto isso, ainda em audiência, o auditório aplaudia esse momento por aguardar a soltura dos acusados.

Gbagbo, 73, foi o primeiro ex-chefe do estado a ser levado a julgamento por acusação de crimes feitos dentro de uma nuvem, criada pelo evento de uma crise pós-eleitoral de 2010-2011,onde se recusou a ceder o cargo para seu concorrente atual presidente da Costa do Marfim Alassane Ouattara.

Pois, nesse período de crise ocorreu uma grande violência no estado que gerou um número de 3.000 mortos em um tempo de 5 cinco meses, segundo as autoridades responsáveis na investigação do caso relatado, esse cenário foi consequência da crise pós-eleitoral que foi levado para julgamento.

A libertação está suspensa até quarta-feira para que tenham um parecer da promotoria pela decisão que foi tomada, pois, tratasse de um fato histórico do TPI.

Quanto a esse julgamento no estado da Costa do Marfim, aguardavam pela justiça baseada na tomada de decisão do juiz, pois esse resultado, segundo a fonte, consideram uma humilhação ou afronta para o sistema do TPI, pois a África vem encontrando dificuldades para tratarem de casos importantes como os de personalidade politica.