Jair Messias bolsonaro (sem partido), atual presidente do Brasil, descumpriu novamente as recomendações do Ministério da Saúde e abraçou o dono da Havan, Luciano Hang, durante uma reunião na tarde desta quarta-feira (29), no Palácio do Planalto. Contrariando os métodos de prevenção, o chefe do executivo recebeu o empresário sem máscara. Luciano Hang também não se preocupou com a prevenção do novo coronavírus.

De acordo com informações do portal UOL, o dono da Havan se reuniu com o chefe do executivo, com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, e com alguns empresários do Conselho de Administração do Grupo Guararapes. Uma pessoa que participou da reunião informou que foi debatido entre os parlamentares e empresários a respeito da continuidade da agenda de Paulo Guedes.

Também foi debatido a respeito da pandemia da Covid-19, doença essa que já vitimou milhares de pessoas em todo o mundo. Também foram debatidos outros assuntos, mas não foram informados quais seriam eles.

Bolsonaro e problemas

Nessas últimas semanas, Bolsonaro tem sido bastante hostilizado por alguns parlamentares e até mesmo por parte da população brasileira ao se posicionar de forma curiosa a respeito das mortes do coronavírus.

Durante uma coletiva de imprensa, o presidente foi questionado por um repórter a respeito do aumento das mortes.

Em razão disso, Bolsonaro informou que não tinha o que fazer para evitar que novas mortes sejam registradas. Ele ainda usou seu nome para explicar tal fato perguntado. ''Sou Messias, mas não faço milagres'', disse Bolsonaro refente aos mortos, vítimas da doença. Com isso, muitos parlamentares se pronunciaram sobre o respectivo fato nas redes sociais.

O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou o Twitter para mostrar indignação referente as palavras proferidas por Bolsonaro. ''Essa falta de respeito e solidariedade às vítimas de coronavírus e familiares é que mostra que efetivamente o Brasil precisa pensar como vai sair dessa encalacrada que nos metemos no país'', disse Lula em uma publicação.

Lula também aproveitou para criticar a forma de administração do presidente.

Brasil e coronavírus

De acordo com as últimas atualizados do Ministério da Saúde, foram registradas mais mortes nas últimas 24 horas a respeito do novo coronavírus. 5.466 óbitos foram registrados nesse período de quarentena, 34.132 recuperados e 78.162 casos confirmados da doença. Os vitimados que vieram a óbito, em sua maioria, foram aqueles que se enquadravam no grupo considerado de risco, que seriam aquelas pessoas com idade superior a 60 anos ou com alguma doença venérea.