Em meio a especulações sobre o resultado do exame feito de covid-19 pelo atual chefe do Executivo, Jair bolsonaro (sem partido), a Presidência da República informou que os exames realizados não serão divulgados, pois são considerados como "sigilosos".
Antes da proliferação do vírus, o presidente da República teria realizado algumas viagens internacionais com intuito de negociar com alguns chefes do Executivo. Bolsonaro chegou a se reunir com atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando eles conversaram sobre economia, entre outros assuntos.
Já no Brasil, Bolsonaro apresentou sintomas da covid-19, quando foi orientado pelos profissionais da área da Saúde a realizar exames para atestar se houve contágio do vírus nesse período de viagens internacionais.
Devido a um dos membros da comitiva brasileira que esteve presente na viagem, tanto o presidente brasileiro, como o republicano Trump, foram aconselhados a realizar os exames, tendo em vista que eles teriam tido contato durante uma reunião.
Pelas redes sociais, ambos os presidentes informaram que os testes realizados deram negativo para o contágio do novo coronavírus. Mesmo Bolsonaro anunciando, muitos internautas questionaram e pediram para que os laudos fossem publicados. Após se negar a publicar, desde então, muitas especulações foram criadas.
Bolsonaro e o ministro da Saúde
Enquanto Bolsonaro defende a retomada parcial das atividades profissionais no país, o ministro da Saúde entende que esse não é o momento propício, tendo em vista que ainda não foi criado uma forma de coibir o contágio do vírus. Com esse conflito de posicionamentos, ambos continuam tendo discordância sobre o respectivo assunto.
Durante uma entrevista ao "Fantástico", programa da Rede Globo, o ministro da Saúde ressaltou que a população brasileira está dividida, sem saber em quem apoiar. "O brasileiro está dividindo, pois não sabe se confia no ministro da Saúde ou no presidente da República", afirmou Mandetta.