Após a publicação de um vídeo mencionando o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), um influenciador digital identificado como Bruno Sartori, 30 anos, recebeu algumas ameaças de morte por meio das suas redes sociais e também por ligações telefônicas. De acordo com informações do UOL, a vítima fez uma montagem comparando Bolsonaro, cloroquina e Tiririca.
O vídeo fazia uma crítica ao modo como o presidente trata um possível remédio para combater a pandemia de coronavírus. Com a publicação do vídeo no dia 2 de abril, o conteúdo tomou uma tremenda repercussão nas redes sociais, onde gerou bastante polêmica por parte dos apoiadores do atual governo.
Com as ameaças sofridas, o influenciador digital registrou um boletim de ocorrência com intuito de identificar e punir os responsáveis, mas até o fechamento dessa matéria, nenhum dos envolvidos foram identificados pela Polícia Civil.
O vídeo oficial no YouTube conta com a participação de mais de 400 mil visualizações, cerca de 19 mil curtidas e pouco mais de mil comentários. Na época quando foi publicado o conteúdo, Bolsonaro tomou ciência do caso, mas acabou não dando muito ênfase.
Bolsonaro e coronavírus
Bolsonaro tem se posicionado diferente dos demais presidentes mundiais em razão da proliferação do novo vírus. Para o presidente brasileiro, o país não pode deixar de produzir em meio à pandemia, pois as consequências não seriam tão prejudiciais para as pessoas que não estão no grupo de risco.
Durante algumas entrevistas coletivas, o presidente informa que os comércios deveriam ser reabertos, já que muitas pessoas precisam trabalhar para sustentar as despesas mensais.
Apesar de ser apenas uma ideia, o Ministério da Saúde, juntamente com outras entidades governamentais acham que esse não seria o momento ideal para retomar parte das atividades profissionais.
No último sábado (18), o chefe do executivo realizou uma transmissão ao vivo em suas redes sociais enquanto solucionava dúvidas de pessoas que estavam na saída do Palácio do Planalto.
Bolsonaro informou que o vírus irá afetar 70% da população e também disse que está enfrentando alguns problemas para implementar uma norma que liberasse parte das atividades profissionais.
“O Supremo falou que eu não tenho autoridade para isso, mas, no que depender de mim, vamos começar a flexibilizar e mostrar que não é esse o caminho”, argumentou o presidente.
Brasil e mortes
Assim como os demais países mundiais, o Brasil também apresenta números consideráveis a respeito de vitimas fatais do novo coronavírus. De acordo com as últimas atualizações do Ministério da Saúde, cerca de 2.347 morreram e 36.599 casos foram confirmados. São Paulo e Rio de Janeiro foram os estados mais afetados com a proliferação do novo coronavírus.