O atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou a sua equipe que possivelmente será demitido do cargo nos próximos dias pelo atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em decorrência do conflito de ideias a respeito do novo coronavírus. As informações são do Painel, da Folha de S.Paulo.
Nas últimas horas, o chefe do Executivo está pensando em novos nomes que poderão substituir Mandetta do cargo de ministro. O médico está na lista após ser contrário as decisões tomadas por bolsonaro em razão do isolamento social do coronavírus.
Em coletivas de imprensa, o presidente da República ressaltou a importância da retomada das atividades profissionais no Brasil.
O chefe do Executivo entende a importância da quarentena, mas informou que isso poderá acarretar em grandes problemas financeiros para o país, por isso ele é a favor da normalização de parte das atividades profissionais em meio à pandemia.
Já o ministro da Saúde se posicionou contrário à posição de Bolsonaro, dizendo que o Brasil não pode voltar à normalidade, pois o vírus continua matando muitas pessoas.
No último domingo (12), o ministro concedeu uma entrevista ao programa 'Fantástico', da Rede Globo. Durante a entrevista, Mandetta disse os principais problemas que o país enfrentará a respeito da proliferação do novo coronavírus.
Ele também aproveitou para fazer algumas críticas ao atual chefe do Executivo.
Ao final da entrevista, o ministro ressaltou que a população brasileira 'está confusa', tendo em vista que eles não sabem em quem confiar, se é no ministro da Saúde ou no presidente.
Bolsonaro foi questionado sobre a entrevista de Mandetta, mas informou não ter assistido, por não acompanhar a emissora.
Coronavírus
No momento, não existem soluções para coibir o contágio do vírus, mas profissionais da área da saúde informam que os ricos de contágio poderão ser reduzidos se houver prevenção por parte da população brasileira. Os médicos informam que nesse momento de proliferação do vírus, é aconselhável ficar em casa e sem contato com pessoas que estão no grupo de risco.
Também é válido se prevenir nas ruas, usando sempre máscaras e álcool em gel. Os profissionais da área da saúde relatam que não é recomendado frequentar locais com grande número de pessoa, tendo como exemplo: supermercados e bancos. De acordo com últimos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 1.532 mortes e 25.262 casos confirmados.