O atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), está sendo denunciado por suspeita de estimular o contágio do novo coronavírus. De acordo com algumas informações, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) denunciou o presidente Jair Bolsonaro junto ao Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, na Holanda, pela prática de crime contra a humanidade.
A denúncia ocorreu após Bolsonaro informar que o surto da covid-19 não passava de uma simples ''gripezinha'' ou ''resfriadinho''. Além disso, o chefe do executivo realiza diversas postagens em suas redes sociais pedindo que as atividades profissionais sejam retomadas em meio a pandemia.
Chamado religioso
Após se posicionar contrário a paralisação do país em decorrência da proliferação da covid-19, Jair Bolsonaro surpreendeu a todos ao informar que iria realizar um chamado religioso, com intuito de reunir entidades religiosas evangélicas e católicas. De acordo com informações, o objetivo é fazer um jejum para que a população brasileira se 'livre' do vírus.
O jejum irá acontecer neste domingo (5). O chefe do executivo informou pelas suas redes sociais, que conta com a colaboração de toda a população brasileira, em especial aquelas pessoas que tem fé. A posição do atual presidente está sendo bastante questionada. Muitos internautas relatam que essa não é a maneira adequada de livrar os brasileiros da pandemia.
Por outro lado, alguns apoiadores do atual governo concordam com essa medida. Até o fechamento dessa matéria, o caso continua sendo debatido, dividindo muitas opiniões.
Polêmica
Jair Bolsonaro vem enfrentando muitas polêmicas nesse período de quarentena. Dias atrás, o presidente publicou um vídeo em suas redes sociais mostrando a opinião de uma professora, onde ela relatava que o presidente deveria colocar os militares nas ruas para que as atividades no país fossem retomadas.
O vídeo acabou tendo uma grande repercussão nas redes sociais.
Na manhã desse sábado (4), Bolsonaro foi surpreendido novamente com a professora no Palácio do Planalto. Ela, que foi identificada como Fátima Dantas Montenegro, disse que se arrepende de ter dado sua opinião referente a paralisação das atividades profissionais no país.
Segundo ela, muitas pessoas estariam realizando ameaças de morte pelo fato dela ter se posicionado favorável as medidas do atual presidente, em retomar os trabalho no país.
Fátima ainda relatou que perdeu muitos alunos com medo das possíveis represálias. Após esclarecer o que estava passando, Bolsonaro não disse quais medidas iria tomar para que a professora não sofresse consequências mediante o vídeo que ele mesmo publicou em suas redes sociais.