Segundo informações do colunista Leo Dias, do site Metrópoles, a influenciadora Pietra Bertolazzi disse que recebeu algumas mensagens bem estranhas enviadas pela primeira-dama de São Paulo, Bia Doria. A influenciadora afirmou que Bia Doria não gostou de voltar de viagem para o Brasil. Em outro trecho a influenciadora ironiza o governador e Bia Doria que aparecem sem máscaras em uma foto que começou a circular nas redes sociais nesta quinta-feira (23).
Bertolazzi disse que se alguém não quiser usar máscara na pandemia é só dizer que vai tomar café para relaxar depois de ter passado um ano exercendo a ditadura no estado de São Paulo.
A influenciadora disse isso depois que a primeira-dama afirmou em suposto áudio, que Doria estava sem máscara em Miami porque estava tomando café. Bia Doria teria chamado Bartolazzi de vigarista e insinuou que ela pagou para alguém tirar a foto no exato momento em que Doria parou para tomar o café.
Em outro áudio divulgado pela influenciadora, a esposa de João Doria aparece xingando e ameaçando Bertolazzi. Bia Doria diz também que as únicas pessoas que perderam o emprego na pandemia foram as dissimuladas, pois quem quis realmente trabalhar arrumou um jeito para se sobressair da crise causada pelo vírus.
Em outro trecho do áudio, a primeira-dama diz também que outras pessoas perderam seus trabalhos por conta do vírus e que João Doria não tem culpa nenhuma nisto.
Ela reiterou que só as pessoas ignorantes não sabem disso e citou a influenciadora como exemplo.
Bolsonaro critica viagem de Doria a Miami
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse em live, transmitida nesta quinta-feira (24), sem citar nomes, que João Doria trancou São Paulo ao decretar certos limites durante a pandemia e viajou para Miami.
Bolsonaro disse que atitude dele não foi de um homem íntegro e o chamou de “calcinha apertada”.
Bolsonaro disse que vai liberar arma para todos os brasileiros e que assim queria ver se as pessoas iriam continuar presas dentro de casa. O presidente criticou também o adiamento da eficácia da vacina produzida entre a Sinovac e o instituto Butantan, a CoronaVac.
O presidente disse que a eficácia do imunizante que está sendo aplicado em São Paulo está abaixo do esperado. Ele disse também que irá comprar as vacinas que estiverem de acordo com as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas que as empresas fornecedoras do imunizante vão assumir total responsabilidade sobre eventual efeito colateral que for causado pela vacina.
Bolsonaro e Doria já trocaram farpas por causa da vacina CoronaVac, mas mesmo assim o ministério da Saúde a incluiu no plano de vacinação nacional contra o coronavírus.