A pequena e histórica cidade de Sabará, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, teve um acontecimento não usual em seu cotidiano no último sábado (30).

Os moradores do bairro de Nossa Senhora de Fátima se uniram para salvar uma égua que se envolveu num incidente. Nada de grave aconteceu com a égua, mas ela ficou presa num corredor situado em uma das casas do bairro.

Ninguém sabe ao certo como o animal foi parar ali. Tanto o morador quantos os vizinhos supõem que o bicho tenha caído e ficado entalado nesse vão da casa. Mais especificamente num corredor ao lado da casa.

Antes de chamarem o Corpo de Bombeiros, eles verificaram se a égua tinha dono. Diante da negativa, os moradores apelaram para a equipe militar de salvamento.

O proprietário da casa se assustou com um barulhão repentino e com a intenção de salvar a égua, chamou a família e os vizinhos para reerguê-la. Mas, segundo relatos, o animal encontrava-se muito tenso e estressado, pois ele ficou deitado e de lado. Próximo a ele havia uma coluna de construção da casa. Sendo assim, era impossível se levantar sozinho.

Mobilização salvadora e aplicação de técnica

Com o fracasso da tentativa efetuada pelos moradores de Sabará, o jeito foi chamar o Corpo de Bombeiros, o qual prontamente atendeu a chamada insólita.

Enquanto isso, o bicho permaneceu imobilizado até que a ajuda providencial chegasse.

Quando chegaram ao local, os bombeiros constataram a aflição e o nervosismo da égua pela posição em que esta se encontrava. Ela também respirava de maneira ofegante.

A dificuldade da operação era maior, pois o porte do animal, seu peso e seu ângulo de posição obrigava a necessidade de uma técnica eficaz e bem específica para o sucesso completo.

O local onde a égua estava era de difícil acesso e não permitia um salvamento rápido e simples.

Então, os bombeiros amarraram as patas da égua com a finalidade de evitar acidentes e a sua movimentação brusca. Os militares optaram por usar a técnica de polia (a qual se torna ótima solução para Animais de quatro patas que se encontram em situação semelhante de apuro), levantando e suspendendo o animal, garantindo a segurança e a Saúde dele.

Depois da finalização da etapa do uso da polia, a égua foi conduzida pela equipe de bombeiros para fora da residência onde ficou presa. Os bombeiros indagaram as pessoas da redondeza sobre o paradeiro do dono da égua. Alguns imaginaram que o dono da casa fosse o proprietário da égua, mas ele disse que não era o dono dela. Como ninguém soube responder, a égua foi solta e ela voltou para a área onde existiam outros cavalos soltos e próximo do local do incidente. Ela passa bem e não sofreu qualquer tipo de lesão ou arranhão.