Para as pessoas que se inscreveram no auxílio emergencial do governo federal e que ainda não tiveram aprovação, o Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, declarou que na próxima semana vão ser concluídas a análise de 17 milhões de pedidos. Dentre esses pedidos, estão inclusas as reanálises.
De acordo com o ministro, a expectativa é que desse total, de 6 a 8 milhões estejam aptos ao recebimento do auxílio.
O prazo é que até na segunda-feira, 11, 99% da primeira etapa seja concluída. A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), que é o órgão do governo que está responsável pela checagem e cruzamento das informações, afirmou que até o domingo, 10, o processamento dos requerimentos enviados entre os dias 23 e 30 de abril serão finalizados.
Ao ser liberado, o pagamento da primeira parcela do auxílio será feito pela Caixa em até três dias.
O ministro ressaltou ainda que todos que possuem direitos garantidos ao benefício vão receber as três parcelas definidas pelo Governo Federal, mesmo que ainda não tenham feito o cadastramento.
Mas, é preciso estar atento, pois o prazo para pedir o auxílio emergencial termina no dia 2 de julho. Após essa data mesmo que a pessoa se encaixe nos requisitos pedidos não será mais possível requerer o benefício.
Resultados de análise inconclusiva deve ser refeita
Para os solicitantes que tiveram os dados errados ou deixaram de preencher, tendo o resultado da análise como "inconclusivo", é possível realizar um novo pedido pelo site ou aplicativo da Caixa (Caixa Emergencial).
O resultado "inconclusivo" quer dizer que o governo não chegou a uma conclusão se o solicitante tem ou não direito ao recebimento do auxílio.
Quem possui inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e foi reprovado também pode fazer a solicitação para tentar o recebimento do auxílio.
O acompanhamento do andamento da solicitação do auxílio emergencial do governo pode ser realizado pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial, disponível para o sistema Android e iOs, pelo site da Caixa (auxilio.caixa.gov.br), telefone 111 e também pelo site do Dataprev (https://consultaauxilio.dataprev.gov.br).
Segunda parcela deve começar a ser paga na próxima semana
Além da liberação da primeira parcela para auxílios que ainda estão em análise, a segunda parcela também vai começar a ser paga em breve. Inicialmente, a segunda parcela ia começar a ser paga ainda em abril, mas o governo não teve recurso para realizar os pagamentos.
O cronograma de pagamentos vai obedecer, de forma exclusiva, o mês de nascimento.
Assim, os primeiros a receber serão aqueles que fazem aniversário nos primeiros meses do ano, janeiro e fevereiro, seguindo pelos outros.
As datas para cada grupo vão ser espaçadas. Essa divisão com maior tempo entre as datas não ocorreu para o pagamento da primeira parcela.
Segundo o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, o pagamento de acordo com o mês torna mais fácil e claro para as pessoas compreenderem quando vão recebem.
Auxílio emergencial pode ser estendido há mais parcelas e também ter alterações
Segundo o Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, pode haver a prorrogação do auxílio emergencial para mais meses, ou seja, além de durar os três meses pode se estender para mais, a depender da situação da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Mas, ainda não há nada definido.
Entretanto, o presidente Jair Bolsonaro deve sancionar o Projeto 873 que inclui como direito ao benefício mãe menor de idade e também o pai chefe de família monoparental. Até o momento, apenas as mulheres chefes de família (que não necessariamente precisam ser mães) têm direito ao valor dobrado do benefício, que é o equivalente a 1,2 mil.
Banco Central vai imprimir dinheiro para pagar o auxílio emergencial
Diante da grande demanda para o recebimento do auxílio emergência, o Brasil possui uma insuficiência de cédulas de dinheiro para o pagamento do auxílio emergencial para pessoas que ficaram vulneráveis na crise ocasionado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A propagação da doença fez com que muitos Negócios fossem prejudicados e até mesmo fechados.
Assim, a pedido do Banco Central, a Casa da Moeda, que é responsável pela produção de cédulas, solicitou que os funcionários aumentem a produção de cédulas para fazer o pagamento do auxílio emergencial.
A estatal vai até mesmo pagar horas extras para seus funcionários, por se tratar de uma questão de urgência.
Nos últimos dias, muitos beneficiários que tiveram o auxílio aprovado tiveram que enfrentar longas filas para o fazer o saque ao auxílio. As aglomerações são um dos principais pontos de contágios e essa medida deve ser uma forma de minimizar as filas, tanto para o pagamento da primeira parcela quanto das posteriores.