Neste domingo (19), o atual chefe do Executivo brasileiro, Jair bolsonaro (sem partido), voltou a se posicionar referente aos problemas relacionados ao novo coronavírus. Pelo Twitter, o presidente publicou textos contrários em razão do isolamento social imposto por autoridades da saúde.
Bolsonaro continua sendo contrário às medidas que paralisam partes das atividades profissionais. Neste último sábado (18), o presidente realizou uma transmissão ao vivo em seu Instagram enquanto conversava com apoiadores do Governo na saída do Palácio do Planalto.
Para Bolsonaro, os comércios não podem deixar de abrir no Brasil durante essa proliferação do vírus, tendo em vista que muitas pessoas que trabalham de forma autônoma precisam gerar lucro.
- Essa mesma imprensa diz que todos devem FICAR EM CASA.
- A continuar com o FECHA GERAL não está difícil de saber o que nos espera. pic.twitter.com/Y5xJnGrslg
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 19, 2020
O mandatário afirmou que, se a quarentena continuar, "não está difícil de saber o que nos espera". A postagem realizada no Twitter conta com mais de 30 mil curtidas e pouco mais de 11 mil comentários. A maioria das pessoas que comentaram o post são favoráveis a medida do atual presidente da república em retomar parte das atividades profissionais no país.
Bolsonaro e críticas em relação à administração
Pelo fato de Bolsonaro se posicionar contrário às medidas impostas por agentes da saúde em relação à quarentena do coronavírus, muitos parlamentares e presidentes estão criticando a postura do chefe do executivo. Na manhã deste domingo, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, concedeu uma entrevista a uma rádio argentina (AM750), quando argumentou a respeito dos problemas do novo vírus que já vitimou milhares de pessoas em todo o mundo.
O chavista tem noção que a América Latina está sendo bastante afetada, e também entende que parte das mortes relacionadas ao coronavírus no Brasil têm participação de Jair Bolsonaro. Para Nicolás Maduro, o presidente brasileiro não está tomando os cuidados necessários para coibir o avanço do vírus no país.
Na entrevista, o chavista chamou o presidente brasileiro de "coronalouco", pela "irresponsabilidade que causou o contágio e a morte de milhares de brasileiros".
As críticas tomaram uma tremenda repercussão nas mídias sociais. Apesar de tamanha repercussão, o chefe do Executivo brasileiro ainda não se pronunciou sobre as críticas sofridas.
Brasil e coronavírus
Com o avanço do doença no país, mortes diárias vem sendo registradas. De acordo com informações do Ministério da Saúde, cerca de 2.372 morreram e 36.925 foram confirmados. Esses números são alterados a cada instante, tendo em vista que muitas pessoas ainda estão em situações criticas nas UTIs (Unidade de Terapia Intensiva). Agentes da área da saúde continuam ressaltando a importância da quarentena, já que não existem medicamentos para coibir o contágio do vírus.