O corpo de uma Mulher foi encontrado fora do túmulo em Gravataí, no Rio Grande do Sul. A 1ª Delegacia de Polícia Civil da cidade está investigando o caso e há suspeita de que tenha ocorrido abuso sexual. O corpo foi encontrado por familiares, seminu, em uma área próxima ao cemitério Rincão Madalena, na manhã desta segunda-feira (11).
O delegado Márcio Zachello, responsável pelo caso, informou que o corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) para que seja passado por uma perícia.
Segundo o delegado, o corpo havia sido levado para uma área verde que pertencente à prefeitura e, de acordo com os sinais, há a possibilidade de que tenha ocorrido abuso.
Uma das irmãs da vítima, Jaqueline Veras, afirmou que a mulher de 49 anos teve que ser encaminhada ao hospital Dom Joao Becker após passar mal devido a uma insuficiência respiratória, no sábado (9).
A vítima era aposentada por invalidez. Ela sofria com a Síndrome de Raynaud e com esclerose sistêmica. Segundo informações de Jaqueline, a vítima tinha dificuldades para respirar e faleceu no final da manhã de sábado, após não responder ao aumento do oxigênio.
O corpo foi enterrado no domingo (10), às 11h, no cemitério do Rincão da Madalena, e os familiares só tiveram conhecimento da violação. Na segunda-feira (11), a cunhada de Jaqueline recebeu uma ligação anônima informando que a vítima não estaria no túmulo.
Segundo informações de Jaqueline, logo após receber o aviso, os familiares se dirigiram imediatamente ao local e constataram que realmente o corpo não estava no túmulo.
Parentes acharam que vítima teria ressuscitado
Ainda segundo depoimento de Jaqueline, o marido, dois sobrinhos e dois irmãos seguiram rastro de terra e chegaram a acreditar que a vítima poderia ter saído do túmulo. "Quem sabe teria saído, sobrevivido. Na hora, foi uma coisa apavorante", disse a irmã da vítima.
Entretanto, Jaqueline disse que ao ver a roupa da irmã pendurada e o corpo, percebeu que se tratava de uma violação. Jaqueline descreveu que a vítima foi encontrada despida, as pernas abertas e as mãos cruzadas sobre o peito.
Para Jaqueline a motivação do crime não se trata de furto, pois, segundo ela, não foi enterrado nenhum objeto de valor com a irmã.
Segundo o delegado responsável pelo caso, ainda não existem suspeitos pelo crime, entretanto, o autor pode responder pelo crime de vilipêndio de cadáver e pode pegar de um a três anos de prisão.
Segundo a Prefeitura de Gravataí, que se manifestou acerca do ocorrido, a vigilância do cemitério é realizada por uma empresa terceirizada que já foi notificada a fim de prestar explicações acerca da situação.