A Polícia Militar do Estado de São Paulo foi acionada para fazer o esquema de segurança durante o velório do pequeno Arthur Araújo Lula da Silva, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O garoto faleceu nesta última sexta-feira, 1° de março, em decorrência de uma meningite meningocócica.
Lula conseguiu autorização da Justiça para comparecer ao velório do neto. Entretanto, a Polícia Militar de São Paulo fez um esquema especial de segurança antes da chegada do petista. Segundo informações portal "Estadão", há 6 policiais militares armados na capela onde o garoto está sendo velado.
Além dos policiais juntamente perto da família do garoto, há mais dez viaturas da Polícia que fazem a segurança entorno do local. No entanto, a barreira feita pelos policiais na entrada do cemitério causou incômodo aos familiares de Lula.
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e também o deputado estadual Emílio de Souza, conversaram com os policiais presentes na operação e pediram para que a atitude da PM seja menos ostensiva. A reclamação foi de que o esquema de segurança montado estaria exagerado para o momento, não agradando os familiares.
Em resposta, o comandante da Polícia Militar disse que a entrada permitida no local é de apenas familiares e amigos da família de Lula.
Autorização para ir ao velório
Na manhã deste sábado (2), o ex-presidente Lula saiu da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, Paraná, para ir até São Paulo, onde o corpo do menino está sendo velado. Advogados do petista revelaram que Lula deixou a sede da PF e embarcou em um helicóptero do governo do Paraná. Ao chegar em São Paulo, Lula pegou outra aeronave em direção a cidade de São Bernardo do Campo, ABC paulista.
Aliados do ex-presidente Lula estiveram no cemitério Parque da Colina, em SBC, para prestar solidariedade aos familiares da vítima. Entre alguns dos presentes, estavam a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o médico Roberto Jallil Filho, os ex-ministros Gilberto Carvalho, Paulo Vannuchi e Alexandre Padilha.
Segundo o "Estadão", o clima do velório foi de muita tristeza.
O filho de Lula, Sandro, pai de Arthur, se emocionou ao lado do caixão do filho, que tinha exposto um par de chuteiras e também um bola de futebol. A cremação está marcada para dar início as 12 horas. Neste mesmo cemitério também foi enterrada a mulher de Lula, Marisa Letícia, que faleceu em fevereiro de 2017.