Em meio à proliferação da covid-19, profissionais da área da Saúde do Rio de Janeiro estão trabalhando diuturnamente para ajudar os vitimados pelo novo coronavírus. Para melhorar no atendimento à população, os profissionais informaram que muitas coisas estão fora de ordem, onde faltam itens básicos para poder trabalhar.

Com medo de retaliações, os médicos e outros profissionais enviam as mensagens aos sindicatos, que já contabilizam diversas denúncias desde o início da pandemia. Dentre os problemas, os profissionais informaram que faltam máscaras N95, papel toalha, máscaras cirúrgicas e também disseram que algumas unidades de saúde estão sem sabão.

Em meio à crise na saúde, no hospital público Salgado Filho, os profissionais chegaram a improvisar sacos plásticos no lugar dos capotes cirúrgicos devido à falta do equipamento.

Apoio aos profissionais da saúde

Os policiais militares do Rio de Janeiro selecionaram 17 unidades hospitalares para fazer uma singela homenagem aos profissionais da área da saúde. O intuito era parabenizar o trabalho árduo que muitos estão tendo mediante a proliferação da covid-19.

Os militares posicionaram as viaturas em frente aos hospitais, onde os policiais prestaram continências seguido de aplausos. O ato acabou sendo repercutido nas redes sociais de uma forma bastante positiva. Muitos cariocas apoiaram a ação dos policiais militares em incentivar os profissionais.

Governador do estado

O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, voltou a falar sobre os problemas envolvendo a covid-19. O governador informou que os policiais militares receberão autoridade para prender quem descumprir medidas da quarentena.

De acordo com o governador, os cariocas estão suspensos de praticar qualquer atividade pública de lazer, incluindo ida às praias, lagos, piscinas e até mesmo rios.

Na entrevista, ele disse que alertou a população da proibição, mas algumas pessoas continuavam a descumprir as medidas. Diante disso, Witzel declarou que o indivíduo poderá ser preso se praticar alguma das atividades citadas.

A respeito desse posicionamento, um apoiador do atual governo pediu uma opinião ao presidente Jair Bolsonaro, que questionou: ''virou ditadura?''.