Copa do Mundo
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1.Copa do Catar 2022
Esta será a 22ª edição da Copa do Mundo e, novamente, 32 seleções correrão atrás do sonho de levantar a taça mais cobiçada do futebol mundial.
Ao todo, oito estádios irão receber as 64 partidas do Mundial, dos quais sete foram construídos especialmente para o evento e um foi reformado. A competição irá ocorrer entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro.
A abertura do Mundial será no Estádio Al Bayt, na cidade de Al Khor, a 35 quilômetros ao norte de Doha. A construção é inspirada no “bayt al sha’ar” do povo nômade do Catar. Com capacidade para até 80 mil pessoas, o Estádio Lusail, localizado em Doha, receberá a grande final da Copa do Mundo 2022.
2.História das Copas
A primeira Copa foi disputada em 1930, no Uruguai, e os donos da casa se sagraram campeões ao baterem a Argentina por 4 x 2 na final. O torneio teve apenas 13 seleções e o Brasil foi eliminado na 1ª fase, quando perdeu para a Iugoslávia por 2 x 1 e venceu a Bolívia por 4 x 0. A final acabou sendo justa, pois eram as 2 melhores seleções do torneio.
Em 1934, na Itália, novamente a Copa ficou com os anfitriões que venceram a Checoslováquia por 2 x 1. Foi uma Copa polêmica, com arbitragens muito tendenciosas a favor da Itália, especialmente nas partidas contra Espanha e Áustria. O Brasil fez apenas um jogo e foi derrotado pela Espanha por 3 x 1. O grande craque da Copa foi Mathias Sindelar, conhecido como homem papel por sua agilidade.
Em 1938,na França, a Itália sagrou-se bicampeã mundial ao vencer a Hungria por 4 x 2 na final. O Brasil fez uma boa campanha e ficou com o 3º lugar. A Itália tinha uma seleção mais forte e mereceu o título. O brasileiro Leônidas da Silva foi o grande destaque da Copa.
Em 1950, no Brasil, ocorreu o famoso "Maracanazo". O Brasil só precisava empatar com o Uruguai e ainda saiu na frente, mas permitiu a virada para espanto de 200 mil pessoas que estavam no estádio. A raça de jogadores como Obdulio Varela, Ghiggia e Schiaffino ficaram marcadas. O goleiro Barbosa foi injustamente apontado como culpado pela derrota e, mesmo após décadas, ainda sofria com as cobranças.
Em 1954, na Suíça, a seleção da Hungria encantou o mundo. Jogadores fantásticos como Czibor, Puskás e Kocsis arrasavam os adversários. Entretanto, acabaram sendo derrotados pela Alemanha na final por 3 x 2 numa das grandes injustiças das Copas. O Brasil caiu nas quartas-de-final diante da Hungria, 4 x 2 com direito a uma batalha campal envolvendo jogadores, dirigentes e até jornalistas.
Em 1958, na Suécia, finalmente foi a vez do Brasil! Com uma seleção recheada de craques como Garrincha, Vavá, Didi, Nilton Santos e um jovenzinho de nome Pelé, nossa seleção venceu os donos da casa por 5 x 2. A França também apresentou um belo futebol e o goleador Justin Fontaine que marcou incríveis 13 gols, porém, diante do Brasil, os franceses não conseguiram se impor e foram goleados por 5 x 2.
Em 1962, no Chile, novamente deu Brasil. Apesar da contusão de Pelé logo no 2º jogo, Garrincha voou na Copa e com seus dribles geniais, conseguiu levar a seleção à final, quando batemos a Checoslováquia por 3 x 1. A Copa foi marcada por um certo equilíbrio, mas com destaque para os checos e iugoslavos, além, é claro, dos brasileiros.
Em 1966, na Inglaterra, os donos da casa venceram os alemães por 4 x 2. A final ficou marcada por um gol polêmico, na prorrogação, quando a partida estava empatada em 2 x 2, a bola chutada por um inglês explodiu no travessão e teria caído sobre a linha, mas o juiz deu gol após muita confusão. O Brasil deu fiasco e foi eliminado na fase de grupos, perdendo para Hungria e Portugal e vencendo apenas a Bulgária.
Em 1970, no México, uma das melhores Copas e a consagração do Brasil com o tricampeonato. A seleção brilhou em todos as partidas e encantou o mundo com jogadas maravilhosas de craques como Rivelino, Tostão, Gerson, Jairzinho, Clodoaldo, Carlos Alberto e ele, claro, Pelé. Na final, um sonoro 4 x 1 na Itália. A Alemanha tinha uma seleção fortíssima e que também encantou, mas foi eliminada na semifinal pelos italianos em um jogo que terminou em 4x3, sendo considerado por muitos, como a partida mais fantástica de todos os Mundiais.
Em 1974, na Alemanha, o mundo conheceu o maravilhoso carrossel holandês, comandado por Johan Cruyff, eles jogaram demais e arrasaram diversos adversários fortes como Argentina e Brasil, mas na final acabaram derrotados pelos alemães que também tinham um bom time e venceram de virada, 2x1. A Polônia se destacou na Copa e ficou com o 3º lugar ao derrotar o Brasil por 1 x 0. Também chamaram a atenção, mas pelo lado negativo, a ingenuidade das seleções do Zaire, que chegou a perder de 9 x 0 da Iugoslávia, e do Haiti, que levou de 7 x 1 da Polônia.
Em 1978, na Argentina, os donos da casa ficaram com a Copa ao derrotarem a Holanda por 3 x 1. A vitória, entretanto, é contestada até hoje, pelo placar absurdo de 6 x 0 que os argentinos aplicaram no Peru. Existem evidências de que os peruanos entregaram a partida para colocar a Argentina na final e tirar o Brasil. o Mundial marcou um feito inédito para os africanos, pela 1ª vez, uma seleção do continente venceu uma partida, isso ocorreu no jogo Tunísia 3 x 1 México. O Brasil ficou em 3º ao vencer a Itália (2 x 1).
Em 1982, no Espanha, o mundo viu uma seleção brasileira tão maravilhosa quanto a de 70, porém o desfecho não foi o mesmo. Em uma partida em que o Brasil precisava apenas empatar com a Itália para ir para à semifinal acabou sendo derrotado por 3x2. Foi um jogo antológico e que jamais será esquecido por quem viu. Craques como Falcão, Cerezo, Sócrates, Zico e outros, não venceram aquele Mundial, mas serão venerados para sempre pelas lindas jogadas. A Itália acabou se sagrando tricampeã ao bater a Alemanha por 3 x 1 na final. Pela 1ª vez uma Copa teve 24 seleções e pôde ver algumas zebras como a vitória da Argélia (2x1) sobre a Alemanha e a participação de Camarões que terminou invicto, empatando contra Peru, Polônia e a forte Itália.
Em 1986, pela primeira vez, uma Copa repetia a sede e o México teve a sorte de abrigar novamente um grande Mundial. Várias seleções encantaram como Dinamarca, França, URSS e Bélgica, mas foi a Argentina, graças ao craque Maradona que acabou levando a Copa, após bater a Alemanha por 3 x 2 em uma final eletrizante. No meio do caminho, destaque para a partida contra a Inglaterta, quando Dieguito fez um gol de mão e outro driblando metade do time adversário. O Brasil, apesar de não repetir o mesmo brilho de 4 anos antes, chegou até às quartas e foi eliminado nos pênaltis em uma das melhores e mais dramáticas partidas das Copas. Além de Maradona, vários jogadores brilharam: Platini (França), Laudrup, Olsen e Elkjaer (Dinamarca), Lineker (Inglaterra), Butragueño (Espanha), Ceulemans e Scifo (Bélgica), Dasev e Belanov (URSS) e Careca (Brasil).
Em 1990, na Itália, o nível técnico do Mundial caiu demais, sendo considerada até hoje como a pior Copa. Maradona não jogou 10% do que em 86, mesmo assim conseguiu levar sua seleção à final. A Itália foi pragmática e acabou eliminada nos pênaltis na semifinal contra a Argentina. O Brasil apresentou um futebol medonho, graças ao técnico Lazaroni e acabou sendo eliminado já nas oitavas de final pela Argentina (1x0). Uma das poucas coisas boas da Copa foi a seleção de Camarões que surpreendeu já na abertura, ao derrotar o time de Maradona e seguiu brilhando até às quartas, quando caiu diante dos ingleses em um grande jogo que terminou na prorrogação com placar de 3 x 2. A Alemanha acabou vencendo a Copa, com apenas alguns brilharecos. Na final, derrotou a Argentina com um gol de pênalti duvidoso.
Em 1994, nos EUA, finalmente veio o tetra brasileiro. A Copa teve algumas seleções jogando bonito como Bulgária, Romênia e Nigéria. Também teve a grande decepção que foi a Colômbia que chegou apontada como favorita, mas foi eliminada na primeira fase. A melhor partida do Brasil foi contra a Holanda, o placar de 3 x 2 foi a coroação do time após uma grande exibição. A seleção sofreu muitas críticas pelo seu futebol pragmático, apresentado em boa parte dos jogos. Na final, após um 0 x 0 fraco, acabou vencendo a Itália por 3 x 2 nos penais, mas a festa lá e no Brasil foi tremenda. O Mundial também ficou marcado pelo doping de Maradona descoberto na segunda partida da Argentina. Abalados, os argentinos que tinham começado bem, foram derrotados pela Romênia (3x2) ainda nas oitavas.
Em 1998, na França, a Copa passou a ter 32 seleções. Havia muita expectativa de que Ronaldo fosse ser o grande craque, mas sua atuação ficou bem abaixo do esperado. O Brasil foi irregular durante toda a competição, mas conseguiu chegar à final, onde foi derrotado por 3 x 0 pelos franceses. Horas antes do jogo, Ronaldo teve uma convulsão, mesmo assim, jogou a final, porém pouco fez. Uma das surpresas da Copa foi a Croácia que em seu 1º Mundial conseguiu ficar em 3º lugar, com direito a um 3 x 0 na Alemanha. A Nigéria chegou com muita banca após ter conquistado a medalha de ouro dois anos antes, eliminando Brasil e Argentina, porém após um bom começo, acabou tomando um 4 x 1 da Dinamarca e perdendo o rumo de casa. A Holanda também apresentou uma seleção forte e só foi eliminada na semifinal em uma partida épica contra o Brasil.
Em 2002, pela primeira vez, a Copa foi disputada em dois países: Coreia do Sul e Japão. Foi um Mundial marcado por surpresas e alguns erros graves de arbitragem. As duas favoritas eram França e Argentina, mas ambas foram eliminadas já na 1ª fase. Os EUA fizeram uma grande Copa e só não chegaram às semifinais porque foram muito prejudicados na partida contra a Alemanha. A Coreia chegou à semifinal, mas graças a erros escandalosos nas partidas contra Itália e Espanha. O Brasil, que chegou desacreditado, venceu todos os jogos e conquistou o penta após derrotar os alemães por 2 x 0. Destaque para Ronaldo e Rivaldo.
Em 2006, na Alemanha, a Copa voltou a ter uma queda acentuada no nível técnico. O Brasil chegou como super favorito, graças ao quarteto mágico (Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaka e Adriano), mas o time entrou no oba-oba e assim que enfrentou uma seleção forte, no caso, a França, acabou se despedindo. Jogando de maneira pragmática, a Itália foi chegando e surpreendeu ao derrotar os donos da casa por 2 x 0 na semifinal. Do lado francês, Zidane apresentou um futebol maravilhoso, deitou e rolou para cima dos adversários, porém, na final, deu uma cabeçada em um adversário o que lhe custou a expulsão. Após empate em 1x1 a Itália acabou conquistando o tetra nos penais.
Em 2010, na África do Sul, a Copa teve uma 1ª fase morna, mas a partir das oitavas, melhorou muito. Pela primeira vez, o país anfitrião não passou da fase de grupos. O Uruguai foi uma grata surpresa, voltando ao seus velhos tempos e ficando entre os 4 melhores. A Espanha era favorita e mesmo sem jogar o que se esperava, acabou ficando com o título ao derrotar a Holanda (1x0) na prorrogação. O Brasil de Dunga foi pragmático e acabou dando adeus nas quartas, ao ser derrotado pela Holanda de virada (2x1). A Alemanha não venceu, mas apresentou o melhor futebol, chegando a golear a Inglaterra ( 4 x 1) e a Argentina (4 x 0)
Em 2014, no Brasil, apesar dos problemas antes da bola rolar. A Copa foi um sucesso, a maioria dos jogos foi ótima, com muitos gols e belo futebol. Só faltou mesmo a seleção de Felipão jogar. Desde a 1ª fase, ficou claro que o time havia se preparado mal. O humilhante 7 x 1 para a Alemanha foi só a certeza de que Felipão e seus comandados estavam totalmente perdidos. Uma pena, o povo merecia coisa melhor. A Alemanha foi desde o começo da competição a melhor. A Holanda também teve bons momentos, como na goleada de 5 x 1 sobre a Espanha. A Argentina, mesmo sem brilhar, conseguiu chegar à final e só perdeu na prorrogação (1x0). A Costa Rica foi a grande surpresa, mesmo em um grupo com Itália, Uruguai e Inglaterra, conseguiu se classificar em 1º lugar e só caiu nas quartas-de-final, nos pênaltis contra a holanda.Outras seleções que jogaram bonito: México, Chile, Colômbia e França.
Em 2018, na Rússia, a Alemanha, que defendia o título conquistado quatro antes no Brasil, passou vergonha ao não se classificar para as oitavas de final, ficando em último na chave. A Argentina, que fez a grande final com a Alemanha em 2014, também não teve um desempenho muito melhor, ficando no empate na fase de grupos com a seleção da Islândia, com Messi inclusive perdendo um pênalti. Uma das surpresas da competição foi a ótima seleção da Bélgica, responsável por eliminar o Brasil nas quartas de final e adiar por mais quatro anos o sonho do hexa. Mas o destaque mesmo ficou com o excelente futebol da seleção francesa, que viu um jovem Mbappé, com apenas 19 anos, se tornar o segundo jogador na história das Copas a marcar dois gols em um jogo da fase de mata-mata da competição (o outro foi Pelé, que marcou três contra a própria França, na semifinal de 1958). Os Bleus disputaram a final contra a seleção da Croácia, vencendo a partida por 4 a 2 e levando para casa o bicampeonato.
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